terça-feira, 12 de junho de 2012

Namoro na adolescência: combinação de sentimentos intensos



Namoro na adolescência: combinação de sentimentos intensos

Como superar o sofrimento que o relacionamento afetivo nessa fase pode gerar


A adolescência é uma importante fase do desenvolvimento humano, pois durante esse período é vivenciada a passagem da infância para a vida adulta. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define adolescência como "uma etapa intermediária do desenvolvimento humano, entre a infância e a fase adulta, que ocorre entre os 10 e 20 anos de idade."

Durante essa passagem transformações emocionais e corporais ocorrem e muitas situações novas são vivenciadas gerando conflitos que parecem sem solução para quem os vivenciam. Dentre as situações e os conflitos pela primeira vez vivenciados, têm grande destaque os relacionamentos afetivo. É durante a adolescência que grandes paixões são sentidas e os romances são vividos com profunda intensidade. 
Os jovens "mergulham de cabeça" nos relacionamentos, se apaixonam com muita força e vivem como se no mundo só existisse a pessoa amada
 Quando o adolescente se apaixona pela primeira vez, é remetido aos contos de fada infantis, nos quais o príncipe e a princesa viveriam felizes para sempre e acaba idealizando a pessoa amada como algo mágico e perfeito.

Os jovens "mergulham de cabeça" nos relacionamentos, se apaixonam com muita força e vivem como se no mundo só existisse a pessoa amada. São capazes de mudar seus planos, sua rotina e sua opnião em prol do bem estar do outro. 

Mas, quando o jovem se dá conta que a princesa não é tão perfeita assim, ou que o príncipe pode demorar um pouco para aparecer, se sente frustrado e impotente e, devido a pouca maturidade e experiência, apresenta dificuldade para lidar com tudo isso.

Nesse momento cabe aos pais ou a um profissional especializado oferecer auxilio e condições para que o jovem possa compreender e superar o ocorrido. Mas, infelizmente, por falta de um bom relacionamento em casa, vergonha dos pais ou medo de ser repreendido, o adolescente busca ajuda com os amigos que estão vivenciando os mesmos conflitos, mas que também não tem experiência e maturidade para solucioná-los.
Como conseqüência de falta de apoio frente aos conflitos pode aparecer mudanças no comportamento, isolamento social, dificuldade escolar, perda de interesse nas tarefas cotidianas, interesse em abandonar os estudos (escola e faculdade), alteração no sono e no apetite e até depressão, transtorno de ansiedade e crises de pânico.

Para quem é adulto e já passou por essas vivências tudo isso pode parecer "bobeira", "charme", "falta do que fazer" ou "vontade de chamar a atenção". Mas para que está vivendo a situação a dor, o sofrimento, a dúvida e todo o conflito são realmente reais e devem ser respeitados, levados a sério e orientados para que possam ser superados.  
Portanto, se você é adolescente e está sofrendo devido a uma grande paixão ou por um sentimento não correspondido procure conversar com pessoas mais experientes que você.

E se você é pai de um adolescente que está demonstrando sinais de sofrimento ou alteração de comportamento e não sabe como agir, procure o auxilio de um profissional especializado que será capaz de orientar o seu filho a superar a situação.  

foto especialista

ESCRITO POR:
Milena Lhano
Psicóloga

sexta-feira, 8 de junho de 2012

O que fazer no período de provas para que todo o seu potencial possa ser aproveitado!


AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM



Sheila Cristina de Almeida e Silva Machado
 
Os alunos sentados em suas carteiras acompanham o vulto que se aproxima a passos largos e rápidos da sala de aula. Embaixo do braço desse sujeito apressado tem um maço de folhas que foram reproduzidas há apenas alguns minutos e que sintetizam todo um bimestre de aulas, tarefas, exercícios e estudos. A sensação de frio na barriga se apossa de todos os meninos e meninas que observam com atenção as orientações dadas pelo mestre a seus educandos. 

Nos próximos 50 minutos os estudantes terão pela frente a responsabilidade de colocar no papel tudo aquilo que aprenderam para que possam passar de ano... Toda essa adrenalina gerada pela prova costuma provocar problemas sérios em alguns alunos. De dores de barriga a crônicos problemas de nervosismo já foram diagnosticados como enfermidades percebidas em estudantes como decorrência das avaliações. Dá para evitar isso? Afinal de contas, o que é e para que serve a avaliação? Como podemos implementar as avaliações e prevenir dificuldades de tal ordem em nossos alunos? De que maneira podemos evitar que todo o processo de ensino-aprendizagem seja auferido em apenas algumas provas aplicadas durante o ano.

Sabemos da importância da avaliação dentro da escola, pois através da mesma podemos acompanhar o desempenho de nossos alunos, para que possamos ajudá-los tirando as dúvidas ou até mesmo revendo algo que não tenha sido assimilado. Não podemos esquecer que essa avaliação deve ser contínua e que em todos os momentos devemos ficar atentos ao envolvimento de nossos alunos, ao seu interesse nas aulas e a sua participação nas atividades propostas.



Seguem abaixo algumas orientações aos alunos de como agir no período das avaliações para que os mesmos possam aproveitar todo o seu potencial.
  1. Não deixe tudo para a véspera! Faça uma programação de estudo que lhe permita revisar toda a matéria aos poucos, durante alguns dias. Assim, você terá tempo para perceber pontos que não compreendeu bem e tirar suas dúvidas com o professor. Use estas dicas de estudo para fazer sua programação.
  1. Estude a matéria da prova na seqüência em que foi explicada pelo professor. Não estude de modo desordenado, pulando capítulos, indo e voltando, isso poderá confundi-lo.
  1. Refaça os exercícios principais, sobretudo os mais antigos para verificar se não esqueceu nada. Se houver alguma dúvida, anote e fale com o professor. Não vá para a prova com dúvidas.
  1. Se já tiver feito alguma outra prova com parte da matéria que você está estudando, dê uma olhada nela novamente. Atenção para não cometer os mesmos erros!
  1. Preparar-se bem para uma prova é estudar todos os dias a matéria que for dada, mesmo sem saber em que dia será a prova. Quando a prova for marcada, você terá que dar uma recordada no que já viu para sair-se muito bem.
  1. É recomendável estudar por prazer e não por dever, pois assim você cresce em sabedoria e maturidade e os conteúdos são aprendidos com mais clareza e espontaneidade.
  1. No dia da avaliação verifique se você está levando o material de que vai precisar para a prova. A falta de uma régua ou de uma borracha pode prejudicá-lo.
  1. Antes de começar a responder as questões, dê uma olhada na avaliação toda. Isso vai ajudá-lo a calcular a dificuldade das questões e o tempo que será necessário para resolver cada uma delas.
  1. Concentre-se em uma questão de cada vez. Comece pelas mais fáceis. À medida que for resolvendo as questões você vai ganhar mais confiança para enfrentar as mais difíceis.
  1. Procure calcular bem o tempo da avaliação, reservando alguns minutos para uma revisão final antes de entregá-la. Lembre-se: use todo o tempo disponível! Não tenha pressa em entregar a prova. Não se preocupe se quase todos os seus colegas já saíram. Cada um tem seu próprio ritmo. O importante é fazer uma boa prova e não bater recorde de velocidade.

  1.  Quando você não souber uma questão, é sempre bom tentar respondê-la ou resolvê-la. Muitos professores dão parte da nota da questão quando percebem que o aluno fez um esforço para acertar.

Agora é colocar em prática essas dicas e aproveitar para obter um ótimo resultado nos estudos e acreditar que sempre é possível, basta um pouco de esforço, disciplina nos estudos e disposição. Acredite em você!
E Boa Sorte!

quarta-feira, 6 de junho de 2012

O Ato de Estudar e Aprender


O Ato de Estudar e Aprender







Ser Respeitado em sua Casa e na Escola

Regra número 1

·         O que é ser feliz?
- Ser feliz é poder fazer tudo aquilo que a gente gosta. Provavelmente deve ter sido mais ou menos esta a sua resposta. Foi ou não?

Caso tenha sido, você colocou as palavras certas em uma ordem errada. E por esse motivo, provavelmente, vai ter muita dificuldade para descobrir a felicidade.
Experimente pensar bem nesta resposta:
- Ser feliz é gostar daquilo que se tem de fazer.
Se você olhar bem as duas respostas, perceberá que existe entre elas uma diferença mais que importante, uma diferença essencial: a felicidade não vem de um instante mágico de uma sorte colossal, mas do dia-a-dia, das pequenas coisas que representam nosso desafio, nossas tarefas.
Para ser respeitado em sua casa e em sua escola você precisa gostar muito de si mesmo, das coisas que o cercam, das tarefas que precisa cumprir. Essa é, realmente, uma grande jogada.

Aprenda a gostar, mas gostar mesmo, das coisas que deve fazer e das pessoas que o cercam. Em pouco tempo descobrirá que a vida é muito boa e que você é uma pessoa querida por todos.

Não é difícil experimentar.
Gostar muito, mas bastante mesmo, de você e das coisas que precisa fazer todos os dias.

Professor Celso Antunes.





Mas o que é Estudar e Aprender? 





Vamos às definições segundo o Aurélio:

* Estudar - Aplicar a inteligência para aprender, para saber, ou adquirir instrução ou conhecimentos, dedicar-se à apreciação, análise ou compreensão de; procurar fixar na memória; freqüentar o curso de; exercitar-se, ser estudante, ser estudioso, aprender a conhecer-se; observar-se e analisar-se.

* Aprender - Tomar conhecimento de, tornar-se apto ou capaz de alguma coisa, em conseqüência de estudo, observação e experiência.
Diante das definições apresentadas, percebemos que para estudar e aprender é necessário disposição, vontade, desejo e dedicação.
Percebemos que as ações estão intimamente relacionadas, resultando em crescimento intelectual, social e afetivo, culminando na formação de seres humanos mais competentes e atuantes.
A seguir, orientações para aqueles que pretendem estudar e aprender com prazer, reconhecendo que o conhecimento é um bem valioso, capaz de transformar realidades e superar as barreiras que impedem a igualdade de condições para todos.
  

1 - A importância do Estudo

O estudo que já era uma atividade presente na vida de todos nós, passa a ter sua importância redobrada, não sendo possível, hoje em dia, abrir mão das oportunidades de aprendizagem.



2 - Condições Físicas

O ambiente de estudo deve ser bem iluminado, arejado e silencioso; antes de iniciar o estudo, providenciar todo o material que vai precisar.



3 - Como organizar o tempo de estudo?

A prática correta é estudar um pouco todos os dias. 



4 - Como tornar mais produtivo o estudo?
  • Estudar mais a área do conhecimento que menos gosta.
  • Distinguir “não gostar do professor” de “não gostar do conteúdo apresentado pelo professor”.
  • O medo da avaliação atrapalha o estudo. Não estudar por nota, mas estudar porque irá aprender mais.
  • Ninguém aprende nada sem se interessar. Procurar criar interesse.
  • Caso esteja com problemas pessoais, não se culpar por não conseguir estudar.
  • Procure aconselhar-se com alguém.
  • Não estudar em seqüência as áreas do conhecimento parecidas, uma pode atrapalhar a outra. Intercalar Português com Matemática, Ciências com História.
  • Fazer da escola um lugar de orientação, estudar mesmo é o que se faz por conta própria (dentro e fora da escola).
  • Organizar um horário não só para o estudo, mas para todas as atividades.
  • Fixar o lugar e as horas em que estuda.
  • Nas áreas do conhecimento como: matemática, português, inglês, física, química o ideal é refazer as atividades dados em sala, somente praticando é que temos certeza de que sabemos fazer.
  • Já nas áreas do conhecimento como: história, geografia, biologia, ciências temos que esquecer a “decoreba”, o importante é entender a idéia do conteúdo apresentado. Uma dica é fazer um resumo do conteúdo apresentado no mesmo dia da explicação do professor, com isso você irá organizar suas idéias e ajudará na compreensão.
  • Estudar antecipadamente só traz benefícios: você não precisa se preocupar com a avaliação que será no dia seguinte e poderá estudar com calma; terá tempo para tirar as dúvidas com os professores na medida em que elas forem aparecendo e o resultado com certeza será muito mais eficiente.

5 - Horário de estudo

Aqueles que obtêm bons resultados nas avaliações não estudam necessariamente mais tempo do que aqueles que não conseguem. O segredo está em descobrir qual é a forma mais eficiente de estudar. O que importa é a qualidade do estudo e não apenas a quantidade de horas estudadas.
Algumas dicas para elaborar melhor o horário de estudos:
  • Reservar pelo menos duas horas de estudo diário.
  • Procurar estudar os conteúdos apresentados pelo professor o mais cedo possível após a aula.
  • Fazer um intervalo de dez minutos a cada 50 minutos de estudo.
  • Estudar primeiramente os conteúdos mais difíceis.
  • Ao estudar um conteúdo, desligar-se das demais.
  • Não esperar sentir vontade para começar a estudar na hora marcada.
  • Seguir o plano de estudo até formar o hábito.
  • Procurar estudar alternadamente conteúdos onde haja mais ou menos dificuldade.
  • Utilizar o domingo como dia de descanso, no máximo usá-lo para a leitura.
  • Não esquecer de deixar espaço para o lazer, diversão faz muito bem.

Referência Bibliográfica:

RIBEIRO, Marco Aurélio. A técnica de Estudar. Rio de Janeiro: Editora Vozes



Elisete Oliveira Santos Baruel
Pedagoga e Relações Institucionais do Portal Planeta Educação; Especialização Pedagógica na Área da Aprendizagem (USP); Extensão Universitária do Programa de Filosofia para Crianças (UNITAU); Especialização em Gestão em Educação e Novas Modalidades de Ensino.

Sheila Cristina de Almeida e Silva Machado
Graduada em Pedagogia; Especializada em Orientação Educacional; Pós - Graduada em Psicopedagogia; Atua como Orientadora Educacional no Instituto de Educação Renascença. 

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Pesquisa mostra que frequentar o jardim-de-infância tem efeito positivo ao longo da vida escolar



É bom começar cedo


Pesquisa mostra que frequentar o jardim-de-infância tem efeito positivo ao longo da vida escolar

Foto: SXC
Foto: Estudos comprovam a importância da educação infantil no desenvolvimento da criança
Estudos comprovam a importância da educação infantil no desenvolvimento da criança
Saiu uma pesquisa que ajuda a esclarecer uma questão angustiante da maternidade: mandar os filhos ainda pequenos para a escola pode ser uma má decisão? O estudo chega a duas conclusões sobre o assunto. A primeira serve de alerta aos pais que optam por deixar os filhos longe das classes de jardim-de-infância - e é um alívio para as mães que trabalham fora: ingressar cedo na escola não só não é prejudicial às crianças como costuma ter conseqüências positivas no aprendizado a longo prazo. Não é a primeira vez que um trabalho acadêmico descortina os efeitos benéficos da escola nos primeiros anos de vida.

O mérito do atual estudo foi ter demonstrado isso por meio do mais detalhado banco de dados já produzido sobre o assunto. Patrocinados pelo governo americano, os pesquisadores monitoraram 1 300 crianças, da maternidade aos 12 anos, a cada quatro meses. A metade delas ficou em casa até os 5 anos, entregue aos cuidados da mãe ou de uma babá, enquanto a outra parte freqüentou a escola. Até a chegada da pré-adolescência, os dois grupos foram submetidos a provas para medir o desempenho escolar. Resultado: os estudantes enviados ao jardim-de-infância antes do ensino fundamental se saíram melhor em todas as disciplinas testadas. Resume o psicólogo James Griffin, um dos autores do trabalho: "Está claro que ir à escola no princípio da vida faz parte de um conjunto de fatores que definem o sucesso nos estudos".

O segundo dado valioso da pesquisa joga luz sobre outra dúvida comum aos pais: a melhor idade, afinal, para matricular os filhos. Muitas famílias protelam essa decisão até as vésperas do ensino fundamental, por volta dos 6, 7 anos. O trabalho revelou, no entanto, que é a partir dos 3 anos que a escola passa a ser mais proveitosa. Antes disso, o que mais pesa em favor do desenvolvimento intelectual das crianças são o afeto e a atenção individual - não importando se vêm de casa ou da creche. Depois dessa fase, estar num ambiente com outros adultos e crianças funciona como alavanca ao aprendizado - e isso repercute ao longo do restante da vida escolar. Eis um exemplo extraído da pesquisa americana: aos 12 anos, os estudantes que haviam freqüentado a pré-escola apresentavam vocabulário mais rico do que o restante da turma. Uma das explicações, defendida por esses e outros especialistas, é que, ao se limitar ao contato com a mãe ou babá, a criança toma familiaridade com um único jeito de se expressar e tende a se concentrar no vocabulário mais empregado em casa. "A escola, por sua vez, a expõe à diversidade", afirma Griffin.




O que resta aos pesquisadores compreender melhor são as conseqüências do ingresso na escola para o desenvolvimento emocional. Nesse campo, está claro que uma passagem pelo jardim-de-infância favorece a autonomia e antecipa o aprendizado sobre a convivência em grupo. Outro fato comum às crianças matriculadas na escola antes dos 5 anos chamou atenção no estudo americano: aos 12, elas são mais agressivas em sala de aula do que os colegas, de acordo com a avaliação feita pelos professores com base num conjunto objetivo de questões. A observação sistemática dessas crianças em seus primeiros anos de vida sugere que, na escola, elas se lançam mais cedo à luta por atenção do que aquelas que ficaram entregues aos cuidados maternos (mesmo quando há irmãos em casa). É uma hipótese a ser investigada.
O que os especialistas já sabem - e o novo estudo confirma por meio de uma fartura de dados qualitativos - é que o cenário mais favorável ao desenvolvimento pleno das crianças, dos 3 anos em diante, combina dois fatores de pesos semelhantes: um ambiente familiar rico em estímulos e uma boa escola. Conclui o psicólogo Jay Belsky, um dos autores do trabalho: "Os melhores resultados escolares se dão quando a família é parte ativa na educação".

Criadas em casa
O número de crianças fora da pré-escola é ainda alto em vários países -inclusive no Brasil. Na maioria das vezes, essa é uma escolha dos pais

PORCENTUAL DE CRIANÇAS QUE NÃO FREQÜENTAM A PRÉ-ESCOLA
• INGLATERRA - 23%
• CANADÁ - 35%
• ESTADOS UNIDOS - 40%
• BRASIL - 45%
• CHILE - 50%
• CHINA - 64%
Fonte: Unesco


Fonte:http://educarparacrescer.abril.com.br

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Números e fatos sobre a educação no mundo



8

A importância da educação





Por Paulo Daniel
De acordo com relatório da UNESCO – órgão das Nações Unidas para educação, ciência e cultura – a educação ajuda a combater a pobreza e capacita as pessoas com o conhecimento, habilidades e a confiança que precisam para construir um futuro melhor.

Observe alguns dados sobre a importância da educação:

  • Um ano extra de escolaridade aumenta a renda individual em até 10%. Cada ano adicional de escolaridade aumenta a média anual do PIB em 0,37%.
  • 171 milhões de pessoas poderiam sair da pobreza se todos os estudantes em países de renda baixa deixassem a escola sabendo ler.
  • Na América Latina, crianças cujas mães tiveram educação secundária continuam na escola dois ou três anos a mais do que aquelas cujas mães têm menos escolaridade.
  • Uma criança cuja mãe sabe ler tem 50% mais chances de sobreviver depois dos 5 anos de idade.
  • A educação ajuda as pessoas a tomarem decisões que atendem às necessidades do presente sem prejudicar as gerações futuras.
  • 443 milhões de dias letivos são perdidos globalmente devido a doenças relacionadas à água.
  • Mais de 2,6 bilhões de pessoas ainda não têm acesso a saneamento básico e 1,1 bilhão de pessoas não têm acesso regular a água potável. 
  • Como resultado, a cada ano 1,8 bilhão de crianças morrem de diarreia.

Valorize a educação das crianças, valorize a educação de seus filhos.

Fonte: Revista Carta Capital 

terça-feira, 29 de maio de 2012

Carona Solidária


Carona Solidária





Por Caroline Faria
O que você acha de fazer mais amigos, ajudar o meio ambiente e ainda economizar cerca de R$3 mil por ano?


A iniciativa que ficou conhecida no mundo todo como “carpool” ou “rideshare” é, comprovadamente, uma das maneiras mais eficazes de resolver uma série de problemas enfrentados nas grandes cidades atualmente. O simples ato de dar carona ajuda a reduzir o número de carros nas ruas e, conseqüentemente, a emissão de poluição atmosférica. E como se isso já não fosse suficiente, a iniciativa é ainda uma maneira de desafogar o trânsito nas metrópoles, resolver o problema de estacionamentos e intensificar o convívio social, melhorando, e muito, a qualidade de vida das pessoas.


Na Europa a iniciativa foi estimulada pelo Parlamento a fim de ajudar os países no cumprimento de suas metas de redução de emissão de CO2 já que a utilização de automóveis representa 12% de suas emissões globais de dióxido de carbono.


  Outros países como o Canadá, adotaram a medida por questão de saúde pública já que a poluição atmosférica tem sido a causa de uma série de doenças principalmente em crianças e idosos, o que além de ser um grave problema social ainda onera consideravelmente o Estado.





No Brasil são diversas as iniciativas que visam divulgar a carona solidária. Universitários podem combinar carona através do site criado por alunos da Unicamp (veja mais a frente) que através de um cadastro gratuito permite que você encontre caronas para diversas cidades do interior de São Paulo e até mesmo para outros estados como Paraná, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
No Estado de São Paulo foi criado o “Mutirão da Carona Solidária”. O programa é uma iniciativa da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e visa estimular a prática no Estado para diminuir os congestionamentos e melhorar a qualidade do ar. No dia 28 de maio de 2008 o programa realizou o “Dia da Carona Solidária” quando foram feitas diversas mobilizações por todo o Estado para chamar a atenção da população para a iniciativa.


As empresas também têm abraçado a causa. Além de oferecer o transporte coletivo algumas empresas ainda garantem benefícios para os funcionários que vão trabalhar de bicicleta ou praticam a carona solidária. As boas idéias incluem vagas específicas para quem pratica carona solidária, vagas para bicicletas, vestiário para o colaborador que chegou a pé ou de bicicleta tomar banho antes de iniciar o trabalho e até mesmo prêmios em dinheiro.


O projeto “MelhorAr” também é uma opção para estas empresas que incentivam a prática entre seus funcionários. Através de um ambiente virtual onde as empresas se cadastram, elas podem contabilizar a quantidade de CO2 que deixou de ser emitida pela prática da carona solidária entre seus colaboradores gerando dados auditáveis para projetos de compensação ou neutralização.


Outro incentivo para que você adote a carona como prática diária é a economia: em uma cidade como São Paulo, uma pessoa que ande em média 18 mil quilômetros por ano em um carro 1.6, consumindo 1 litro de gasolina a cada 10km, terá gasto aproximadamente 5 mil reais com transporte no final do ano. Se fosse adepto da carona solidária a pessoa poderia economizar cerca de R$3,5 mil reais, o que já é uma redução bastante significativa. Assim, todos saem ganhando: quem dá ou vai de carona, as empresas e instituições que incentivam, e todo o resto do mundo que ganhará em qualidade de vida e sustentabilidade.


Site para consulta de caronas: http://www.caronasolidaria.com/

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Você conhece a ciclofaixa?


CICLOVIAS E CICLOFAIXAS EM SP



SAIBA ONDE ELAS SE ENCONTRAM E QUAIS SÃO SUAS CONDIÇÕES; ROTEIRO AINDA CONTEMPLA AS CICLORROTAS E ÚLTIMAS NOVIDADES


Ciclofaixa Moema está à disposição dos ciclistas diariamente (Créditos: André Pasqualini)

Foi-se o tempo em que carros, ônibus, trens e metrôs eram as únicas opções para se locomover na cidade. As bicicletas, vistas antigamente apenas nas ciclovias dos parques, têm ganhado as ruas e servido como alternativa de transporte em meio à correria da metrópole. 
Atualmente, os ciclistas têm à disposição as ciclorrotas, percursos sugeridos para que as bicicletas dividam uma faixa com os carros; asciclofaixas, pintadas no chão e exclusivas para as bikes; e asciclovias urbanas, que são pistas separadas do tráfego de veículos.
Ciclorrotas: carros + bicicletas
Existentes nas áreas mais calmas da cidade, locais em que é maior acirculação de bicicletas, segundo mapeamento da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), as ciclorrotas somam atualmente 22 km de extensão. A perspectiva, porém, é que haja total de 48 km até o fim do ano, já que foram confirmados novos circuitos na Lapa e na Mooca.

Brooklin – Foi inaugurada em julho de 2011 e contempla 15 km. Liga o Parque do Cordeiro, na Avenida Professor Vicente Rao, Severo Gomes, à Avenida Jornalista Roberto Marinho.
Butantã – Criada em setembro de 2011, ela oferece 560 metros, pegando parte da Avenida Vital Brasil, e mais de 280 de ciclovia no canteiro central da Avenida Afrânio Peixoto.
Moema – Existe desde novembro de 2011 e conta com 6,5 km. Uma parte se encontra na Avenida Aratãs e na Alameda dos Anapurus; a outra, estende-se pelas ruas Canário e Inhambu.
Lapa - Inaugurada em 15 de dezembro de 2011, ela tem 18 km e une os Parques Villa-Lobos e da Água Branca, passando por ruas como Duarte da Costa, Fábia e Coriolano, além de trechos da Avenida Pio 11 e das ruas Padre Chico e Turiaçu.
Mooca – Inaugurada em 20 de dezembro de 2011, ela liga o Centro Educacional da Mooca ao Sesc Belenzinho. A Avenida Cassandoca e a Rua Tobias Barreto também integram a rota desse novo circuito, que garante ao público 8 km de extensão.



Ciclofaixas: faixa exclusiva
Após o grande sucesso da primeira Ciclofaixa de Lazer, conhecida por atrair famílias e grupos de amigos aos domingos e feriados, a cidade inaugurou em novembro uma ciclofaixa que funciona diariamente, cortando ruas do bairro de Moema, na zona sul.

 Créditos: Ciclofaixa de Lazer/Divulgação  
Enquanto a primeira, que conta até mesmo com site próprio, dispõe de 45 km e liga os parques das Bicicletasdo Ibirapuerado Povo e Villa-Lobos, a segunda soma total de 3,3 km de extensão. Ela se estende por avenidas como Rouxinol, Aratãs, Pavão e Irai.
 
Ciclovias: tráfego separado
Primeiras pistas dedicadas às bikes em São Paulo, as cicloviasoferecem opções na cidade desde 1996. As principais da capital paulista somam aproximadamente 36 km. A mais recente, localizada na Marginal Pinheiros, é a maior: 14 km de extensão.
Ciclovia Caminho Verde - Com 12,2 km de extensão, ela começa no metrô Corinthians-Itaquera e termina na Estação Tatuapé, ambos na zona leste. Alterna pista defeituosa, trechos planos, além de descidas e subidas em algumas partes.
Ciclovia Adutora Rio Claro – São 7,3 km entre a Praça Sílvio Romero e a Avenida Sapopemba. Além de ser pouco sinalizada e contar com trechos prejudicados por britas e cascalhos, ela traz algumas curvas, subidas e descidas.
Ciclovia Sumaré – Estende-se ao longo de 1,4 km da avenida homônima, em Perdizes, entre o Parque Antártica e a Avenida Henrique Schaumann. Reúne trechos de concreto e terra, com galhos e raízes em alguns pontos. 
Ciclovia Faria Lima - Encontra-se no canteiro central da avenida de mesmo nome, entre a Avenida Pedroso de Moraes e o Largo da Batata. Ao longo do tempo, ela perdeu guias rebaixadas e passou a ser impedida por árvores e pontos de ônibus.   
Ciclovia Rio Pinheiros - Conta com 14 km de extensão, mas deve ganhar mais 6,4 km em breve. Ela liga as estações Autódromo e Vila Olímpia da CPTM, com acessos na Avenida Miguel Yunes e nas estações Jurubatuba e Vila Olímpia.

Fonte:http://www.guiadasemana.com.br