quinta-feira, 28 de junho de 2012

Cinco passos para criar seu filho com autonomi


Sonhe com o futuro dele, mas ensine-o a saber o que quer, orienta Ana da Costa Polônia


Foto: SXC
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"A mãe deve deixar a filha escolher e até mesmo errar"


A mulher fica grávida e começa a planejar: quero que minha filha faça balé! Se for menino, será médico! Muitas fazem isso porque não puderam realizar seu próprio sonho de infância. É o caso de Íntima (Elizângela), da novela Aquele Beijo. Ela obriga a filha Belezinha (Bruna Marquezine) a ser miss e participar de concursos de beleza.

A menina não quer, mas Íntima ignora. "A mãe pode até desejar que a filha realize aquilo que ela quis fazer quando era jovem, mas, no fim, deve deixar a filha escolher e até mesmo errar", orienta Ana da Costa Polônia, professora de Psicologia e Educação da Universidade de Brasília.

Uma pesquisa da Unilever com 3.300 mulheres de dez países constatou que, no Brasil, 57% das meninas de 15 a 17 anos reconhecem a mãe como a principal influenciadora na formação de sua imagem. "Essa influência é positiva, cria um vínculo de confiança e amor. Mas é preciso deixar claro que os filhos não são a continuação de seus pais", reforça Ana.

Portanto, cuidar, amar e proteger são deveres do pai e da mãe. Já projetar suas vontades, ignorando que o filho tem desejos próprios, pode ser prejudicial. Não permita que seu filho seja dependente de você. Veja como.

COMO PROTEGER E SOLTAR...
Para ler, clique nos itens abaixo:
Sonhar com o futuro do filho é normal
É saudável o filho se identificar com os pais, sem ter de imitá-los
Conversar é a chave do sucesso
OS 4 ERROS DOS PAIS
Para ler, clique nos itens abaixo:
Deixar os filhos culpados por não seguirem suas vontades
Rivalizar com a própria filha
Não ter vida própria, se largar
Proteger demais
 5 PASSOS PARA MUDAR DE ATITUDE

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Crianças que se exercitam tiram notas mais altas



Crianças que se exercitam tiram notas mais altas, diz estudo





Crianças que se exercitam mais --seja no intervalo entre as aulas, no caminho para a escola ou em aulas de educação física-- tendem a apresentar melhor desempenho escolar, segundo uma pesquisa publicada na revista "Archives of Pediatric & Adolescent Medicine", dos Estados Unidos.
O estudo, feito por pesquisadores da Universidade Vrije, de Amsterdam, analisou 14 pesquisas realizadas nos EUA, Canadá e Africa do Sul que compararam a atividade física dos estudantes com seus desempenhos em provas de matemática, linguagem, raciocínio lógico e memória.
SXC
Estudo analisou desempenho em matemática, linguagem, raciocínio lógico e memória de crianças que se exercitam
Estudo analisou desempenho em matemática, linguagem, raciocínio lógico e memória de crianças que se exercitam
A maior pesquisa envolveu 12 mil crianças e adolescentes americanos entre 12 e 18, que foram acompanhados por até dois anos.
Uma das pesquisadoras, Amika Sing, disse que as escolas deveriam priorizar os tanto exercícios quanto os aspectos acadêmicos e que as famílias poderiam ter a mesma atitude em casa.
"Pode ser ir para a escola de bicicleta... Qualquer tipo de atividade física que você pode imaginar. Não significa apenas a aula padrão de educação física.", disse Singh. Ela sugere que, na sala de aula, sejam feitos intervalos a cada meia hora, para as crianças se levantarem e fazerem algo.

Dentre os 14 estudos analisados, dez eram observacionais: os pesquisadores faziam perguntas aos pais, professores e aos próprios estudantes sobre seu grau de atividade e depois seguiam-nos por um tempo --de alguns meses a alguns anos-- para acompanhar seu desempenho acadêmico.

Nos outro quatro estudos, um grupo de crianças ganhava um tempo extra para aulas de educação física e prática de exercícios e tinha seus resultados em testes comparados com os de um grupo de crianças que não tinha ganhado esse tempo a mais.
Quando os pesquisadores perguntaram aos estudantes quanto tempo eles passavam se exercitando, descobriram que aqueles que se exercitavam mais iam melhor na sala de aula.
Em um dos estudos dos Estados Unidos, alunos que tiveram 90 minutos extra de atividade física por semana foram melhor em testes de soletração, leitura e matemática, além de terem ganhado menos peso nos três anos seguintes.



Segundo os pesquisadores, isso pode ocorrer porque crianças se comportam e se concentram melhor quando se exercitam, ou porque a atividade aumenta o fluxo sanguíneo para o cérebro e melhora o humor de quem a pratica.

Os autores lembram que, como poucas pesquisas de alta qualidade metodológica exploraram a relação entre atividade física e desempenho acadêmico, mais estudos do gênero são necessários para entender os efeitos do exercício no desempenho escolar.

Fonte: Jornal Folha de São Paulo