quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Mostra reúne sucessos de bilheteria, documentários e filmes infantis


Que tal uma atividade cultural para o início das férias?
O CineSesc promove a 13ª edição da tradicional “Retrospectiva do Cinema Brasileiro” entre os dias 7 e 27 de dezembro, com ingressos até R$ 4.
A programação reúne cerca de 80 longas-metragens entre sucessos de bilheteria, documentários e filmes infantis.   lançados entre novembro de 2011 e outubro de 2012.
Entre os títulos estão: “Marighella”, “Tropicália”, “Heleno”, “Raul Seixas: o Início, o Fim e o Meio”, “Gonzaga – De Pai Pra Filho”, “Febre do Rato”, “Na Estrada”, “Xingu”, “2 Coelhos” e “Paraísos Artificiais”.
Confira a programação completa da mostra“Retrospectiva do Cinema Brasileiro”.

divulgação
“Heleno” é um dos destaques da programação

Fonte:http://catracalivre.folha.uol.com.br

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Onde está a fruta?


Onde está a fruta?

Pesquisa do Idec mostra que apesar de usarem e abusarem de imagens e de outras referências a frutas nas embalagens, os alimentos industrializados não contêm quantidades significativas desse ingrediente. Mas isso não fica claro para o consumidor.

Não é preciso ir ao setor de hortifrúti do supermercado para ver frutas. Elas estão na seção de iogurtes, na de sucos de caixinha e refrescos, entre outras com produtos industrializados, estampando as embalagens. Mas quando se trata do conteúdo, não espere encontrá-las de fato nesses alimentos. Um levantamento realizado pelo Idec com 18 produtos, entre iogurtes, pós para refresco, néctares, gelatinas, sorvetes e isotônicos (veja quais na tabela às páginas 18 e 19), mostra que oito deles não têm nem vestígio de frutas. Os demais apresentam quantidades bem pequenas – na melhor das hipóteses, não passa de 10% do conteúdo, mas há vários deles em que gira em torno de 1%. Apesar disso, em boa parte dos produtos as referências à fruta têm grande destaque: além de imagens reais ou estilizadas, as frases são em letra maior que a das demais informações do rótulo e ocupam grande parte da embalagem, enquanto a lista de ingredientes fica quase escondida. E o pior é que as empresas não informam claramente no rótulo que o alimento não contém fruta e, quando contém, qual o seu percentual em relação ao restante dos ingredientes. “As figuras e frases que fazem alusão à fruta são o grande chamariz do produto, mas não correspondem à sua real composição. E como o consumidor não é adequadamente informado disso, pode ser induzido a erro”, aponta Mariana Ferraz, advogada do Idec responsável pela pesquisa.

MARKETING FRUTÍFERO

Basta uma breve observação do rótulo dos alimentos analisados para perceber que a alusão à fruta é o carro-chefe para promovêlos. Em alguns casos, a imagem ou frase que faz referência à presença de fruta ocupa quase toda a embalagem. No néctar da Maguary, por exemplo, a foto do maracujá ocupa 18 cm dos 19,8 cm da caixinha; e o iogurte Kissy, da Batavo, tem mais da metade (12 cm) dos 20 cm de altura da embalagem ocupados pela imagem de morangos suculentos. Além disso, a maioria dos produtos também destaca o nome da fruta com letras grandes e recursos como o outline (contorno das letras).

Para o médico Carlos Augusto Monteiro, líder do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens), da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP), a intenção dos fabricantes com tal associação é fazer com que seus produtos pareçam mais saudáveis do que realmente são. “As empresas estão ‘pegando carona’ na boa imagem das frutas para vender seus produtos; relacioná-los com elas dá a impressão de que o alimento é fresco, nutritivo, mas na realidade muitos alimentos industrializados são o oposto disso”, afirma. Luciana Pellegrino, presidente da Associação Brasileira de Embalagem (Abre), concorda que a alusão à fruta no rótulo confere uma conotação mais saudável ao produto, mas pondera que o recurso também tem por objetivo facilitar a identificação do sabor do alimento na hora da compra. “Com o uso de cores e da imagem da fruta na embalagem fica mais fácil para o consumidor saber se um suco é de pêssego ou de laranja”, justifica.

Entre os alimentos pesquisados, apenas três não usam imagens de fruta (fresca ou estilizada): os isotônicos Gatorade e Marathon, e a gelatina Dr. Oetker. Mas eles destacam o nome da fruta que dá sabor ao produto, além de usar cores a ela associadas. No caso do Gatorade, por exemplo, a letra que designa a palavra “tangerina” ocupa 5 mm de altura dos 43 mm do rótulo. Não é tão grande, mas é a segunda maior letra do rótulo, perdendo apenas para a usada no nome da marca. Além disso, o termo está em destaque na face principal do rótulo em letras maiúsculas, em negrito e com contorno, sobre fundo de cor laranja.

O Gatorade é um dos oito produtos que não contém fruta em sua composição, como se nota ao olhar a lista de ingredientes. No entanto, não há na embalagem qualquer frase que alerte para isso. O mesmo ocorre no caso do isotônico Marathon, da gelatina Dr. Oetker e do sorvete Kibon. Os demais produtos que não contêm fruta (isotônico Taeq; gelatinas Frutop e Royal; e o sorvete Napolitano da Nestlé) trazem algum tipo de alerta, mas, em geral, a frase está disposta na parte lateral da embalagem, na vertical e em letras miúdas. “A alusão à fruta sempre tem muito mais destaque na embalagem que a advertência de que o alimento não contém esse ingrediente”, critica Mariana Ferraz.

Sabe-se que os outros dez produtos analisados contêm fruta porque a polpa está relacionada entre os ingredientes, mas apenas os refrescos em pó Camp, La Frutta e Tang informam qual o seu percentual: 1%, nos três. Ou seja, quase nada, embora a imagem estampada no rótulo faça parecer que se trata do mais puro suco. Os demais alimentos não indicam no rótulo quanto têm de fruta. Além de esconder essa informação dos consumidores, duas empresas também se recusaram a fornecer esse dado ao Idec: Batavo, fabricante do iogurte Kissy, e Danone, que produz o iogurte Danoninho (esta alegou que se trata de informação confidencial).

De acordo com Carlos Monteiro, a quantidade de polpa nesses produtos é muito pequena para que eles possam oferecer algum dos benefícios intrínsecos às frutas. “A vantagem das frutas é que elas concentram grande quantidade de nutrientes, vitaminas e minerais, e fornecem pouca energia [calorias]. Já os alimentos que fazem alusão a elas não são nada nutritivos, além de terem muito açúcar”, compara.
COMO FOI FEITA A PESQUISA

Analisamos o rótulo de alimentos industrializados com imagens e frases que sugerem a presença de frutas e verificamos se a legislação referente ao tema está sendo cumprida. Foram avaliados 18 produtos, de 15 marcas, entre iogurtes, refrescos em pó, néctares, gelatinas, sorvetes e isotônicos (veja quais são na tabela às páginas 18 e 19).

O levantamento levou em conta se os apelos relacionados a frutas nas embalagens condizem com o conteúdo. Para tanto, comparamos o tamanho das letras usadas para a referência a frutas com o das demais informações, e analisamos se o rótulo informa claramente se o produto contém ou não polpa e qual o seu percentual.

Além disso, os fabricantes foram questionados sobre a presença de frutas no produto (quando isso não estava claro no rótulo) e se assumiriam compromissos para melhorar a comunicação com o consumidor nas embalagens — seja informando o percentual de fruta, seja deixando claro que o alimento não a contém.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Dez mandamentos da leitura



1. Divirta-se com a leitura
Você não precisa ler o que não gosta ou não entende.

2. Encontre o seu gosto pessoal
Procure uma livraria ou biblioteca onde possa devorar vários títulos.

3. Não levante falso testemunho
Nunca indique um livro que não gostou nem entendeu.

4. Não viaje sem companhia de um livro
Para que sua viagem seja mais divertida, tenha mais de uma opção na bagagem.

5. Não fique preso a estilos e autores
Explore o máximo possível novos livros e estilos.

6. Cultive o hábito de leitura
Mesmo cansado leia um pouco, isto de ajuda a relaxar.

7. Corra para uma livraria
Aquele cheirinho de livro novo, abre o apetite para devorar novos livros.

8. Não faça da leitura uma regra
Deixe que os livros tornem-se seus companheiros.

9. Descubra novos horizontes
Na leitura você pode viajar sem sair do lugar.

10. Não dá para viver sem ler
Quem lê vive mais e melhor.


Imagem: sxc.hu

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Lanche (especial) todo dia: 20 sugestões de cardápios


Lanche (especial) todo dia: 20 sugestões de cardápios

Quem não espera que o filho abra esse sorriso na hora de comer o lanche da escola? Por isso, ter novas ideias (todos os dias) é ainda mais desafiador. Para facilitar o seu dia a dia, preparamos um especial com 20 combinações de lanches fáceis de fazer e um guia para esclarecer as dúvidas que você pode ter na hora de montar a lancheira do seu filho

POR THAIS LAZZERI. PRODUÇÃO LYVIA SAYÃO. ASSISTENTE MARIANA CATAPANI

Evelyn Müller

Começa a semana e lá vem a dúvida: o que colocar na lancheira? Essa e outras preocupações – como se ele vai comer, se a combinação do lanche é boa, se o suco ainda vai estar geladinho quando chegar a hora do intervalo – surgem uma atrás da outra. Fizemos a conta e descobrimos que você pensa nisso 210 dias por ano, mais ou menos, se considerarmos que as aulas começam em fevereiro e vão até a metade de dezembro. Ufa! A boa notícia é que seu dia a dia vai ficar mais fácil – é o que nós esperamos. CRESCER preparou um especial para ajudar você na volta às aulas. Nas próximas páginas, sugerimos 20 combinações diferentes para o seu filho levar na lancheira (no nosso site tem mais 15 opções: para crianças alérgicas a glúten e leite e para as que estão acima do peso). Todas as sugestões, que têm a quantidade certa de calorias por porção, passaram pelo crivo de um time de nutricionistas.
SAIBA MAIS


Aproveite as ideias nada convencionais de lanches, como muffin de grão de bico e até patê de atum com tofu – acredite, seu filho pode adorar essas receitas. Você vai saber também como ser sustentável na hora de preparar a lancheira e vai encontrar as soluções para todas as suas dúvidas, como se pode mandar lanche ou leite quente e o que fazer quando você descobre que não tem nada em casa para ele levar. Não perca tempo. Corra para as próximas páginas!

Evelyn Müller

1
• 200 ml de suco natural de melão
• 2 fatias de pão de fôrma, 1 de peito de peru, requeijão e cenoura ralada
• 1 maçã
Os sucos de melão e de uva mantêm as propriedades das vitaminas mesmo depois de prontos há algumas horas. Já os ricos em vitamina C, como laranja e limão, oxidam facilmente e perdem os nutrientes.

 2
• 200 ml de leite puro gelado
• cookies de grão de bico com passas
• 1 pera

3
• 200 ml de chá de erva-doce
• 1 fatia de pão de fôrma integral com patê de atum e tofu
• salgadinho integral de milho
PATÊ DE ATUM COM TOFU
Ingredientes: 250 g de tofu, 1 lata de atum, azeite, orégano e sal a gosto
Preparo: Bata no liquidificador ou no processador todos os ingredientes até formar um patê. Se precisar, acrescente um pouco de água mineral.

4
• 200 ml de suco natural de manga
• sanduíche de pão árabe integral com duas fatias de blanquet de peru e requeijão
O melhor é mandar os sucos sem adoçar. Quando não der, use mel.
Evelyn Müller

5
• 200 ml de suco natural de melão
• grãos de 1 espiga de milho cozida (corte com uma faca e coloque em 1 potinho)
• 1 cacho de uva (você pode tirar os caroços em casa)

6
• 200 ml de água de coco
• pão integral orgânico com creme de grão de bico e tahine (tipo homus, vendido no supermercado), com cenoura ralada e cevadinha
• 1 pêssego
CREME DE GRÃO DE BICO Cozinhe meio pacote de grão de bico (250g) com água e os temperos da sua preferência – não esqueça o sal. Quando amolecer, coe e bata no liquidificador com um pouco do caldo e peneire. Acrescente 2 colheres (sopa) de tahine e um pouco de azeite.

7
• Iogurte líquido com sabor de banana (garrafinha com 200 ml)
• 1 polenguinho
• 1 fatia de bolo de laranja
BOLO DE LARANJA
Ingredientes: 1 xícara de suco de laranja natural, 3 gemas, 2 xícaras de farinha de trigo, 1 xícara de açúcar, 1 colher (sopa) de fermento em pó, 3 claras em neve
Preparo: Bata o suco de laranja com as gemas e o açúcar. Misture a farinha, o fermento e, por último, as claras em neve. Leve ao forno para assar em fôrma levemente untada com pouco óleo e polvilhada com farinha. Desligue quando o bolo dourar.

8
• 200 ml de água de coco
• 2 fatias de pão preto com requeijão, 1 de queijo de minas e 1 pitada de orégano
• 1 porção pequena de biscoito de polvilho
Compre o biscoito pronto ou faça em casa com a ajuda do seu filho (veja receita no nosso site). Ele vai adorar pôr a mão na massa e vai querer comer tudo na hora!
Evelyn Müller

9
• 200 ml de suco natural de maracujá
• 2 fatias de pão de fôrma integral, com queijo de minas e 2 colheres (chá) de geleia de damasco
GELEIA CASEIRA DE DAMASCO
Junte 1 kg de damasco picado a 250 g de açúcar cristal ou açúcar convencional em uma panela com fundo grosso. Deixe cozinhar em fogo baixo até obter a consistência desejada.

10
• 200 ml de suco natural de maracujá
• 1 pão de leite orgânico, com muçarela de búfala em fatias e folhas de agrião.
• 1 pera
Se o pão ficar um pouquinho duro, corte-o ao meio na vertical e ponha no forno por alguns minutos. Pronto: seu filho pode levar torradas na lancheira.

11
• 1 caixinha de 200 ml de suco de soja sabor laranja
• muffin com passas
• iogurte
MUFFIN COM PASSAS
Ingredientes: 1 e 1/2 xícara de farinha de trigo, 1 ovo, 1/2 xícara de açúcar, 1 pitada de sal, 3 colheres (chá) de fermento, 1 e 1/2 copo de iogurte natural, 1 colher (sobremesa) de canela.
Preparo: Misture tudo em uma tigela e ponha para assar em fôrmas de empada (de alumínio) levemente untadas com um pouco de óleo. Se você quiser, adicione à massa pedaços de fruta ou passas.
Prepare essa receita no fim de semana com seu filho e guarde um para mandar na lancheira.

12
• Chá-mate feito em casa
• 2 fatias de pão integral com pasta de tofu (você compra pronta no supermercado) e 2 fatias de blanquet de peru
• 1 banana

CHÁ-MATE
Ingredientes: 1/2 litro de água, 2 colheres (sobremesa) de chá-mate, 1 limão
Preparo: Ferva a água. Ponha o chá e deixe aquecer no fogo por mais um minuto. Acrescente o suco de 1 limão. Você pode mandar gelado ou quentinho. Adoce com mel.

Fontes: Ana Cristina Meyer, nutricionista; Carolina Ribeiro, nutricionista; Flávia Bulgarelli, nutricionista da Casa Movimento (SP); Flavia Ramos, nutricionista; Larissa Cohen, nutricionista do Espaço Stella Torreão (RJ); Helena Seibert, nutricionista; Ricardo Corrêa, chef do restaurante Wheat Organics (SP); Viviane Chaer Borges, nutricionista do Ganep-Nutrição Humana, do Hospital Beneficência Portuguesa (SP).


Evelyn Müller


13
• 200 ml de suco natural de manga
• 2 fatias de pão integral, 1 pasta feita com 1 lata de atum e 1 pote pequeno de iogurte natural
• 1 pote individual de canjica de milho salgada – que você encontra em lojas de produtos naturais
Coloque os temperos que você gosta na hora de preparar o patê. Orégano e azeite combinam com essa receita.

14
• 200 ml de suco natural de maracujá
• cookies de milho e 1 queijinho para acompanhar
• 5 uvas sem caroço
Antes de mandar esse lanche para a escola, é legal fazer o teste em casa. Algumas crianças podem achar estranho a combinação do doce com salgado.

15
• 200 ml de água de coco
• 1 fatia de bolo de chocolate
• 2 enroladinhos de queijo muçarela com presunto (1 fatia de cada por enroladinho)
BOLO DE CHOCOLATE
Ingredientes: 3 xícaras (chá) de farinha • 2 xícaras (chá) de açúcar • 1 colher (sopa) de fermento em pó • 1 e 1/2 xícara (chá) de água quente • 3 ovos • 1 xícara (chá) de óleo • 1 xícara (chá) de achocolatado em pó
Preparo: Bata os líquidos na batedeira e inclua os farináceos. Unte uma fôrma e asse em forno preaquecido a 180ºC por 40 mininutos.
Esse bolo pode ser congelado por até dois meses.

16
• 1 caixinha de 200 ml de suco de soja sabor pêssego
• 1 pacote (26 g) de bolacha salgada integral
• 1 cacho pequeno de uva sem caroço 17
Evelyn Müller

17
• 1 garrafinha de iogurte de fruta
• 2 minipães com peito de peru e cream cheese
• 1 pera

18
• 1 caixinha de 200 ml de suco de soja sabor uva
• wrap de pão-folha com queijo branco light, brotinhos de alfafa, fatias fininhas de manga e cream cheese
• 1 maçã
Esse lanche leva mais tempo para ser preparado. Deixe pronto à noite – sem a fruta – e ponha na geladeira. Acrescente a manga pela manhã.

19
• 200 ml de suco natural de melancia
• 2 bisnaguinhas com requeijão e presunto (sem a capa de gordura)
• 1 barra de cereal orgânica
Abacaxi e hortelã dão um toque refrescante ao tradicional suco de melancia.

20
• 200 ml de suco natural de pêssego
• 2 fatias de pão de fôrma integral com aveia, sem a casca, recheado com atum, iogurte natural desnatado, 1 folha de alface e cenoura picadinha


Agradecimentos: Integral Home (3641-3383) e Wheat (contato@weat.com.br) padarias orgânicas; Le Postiche (3062-8200) e Dermiwil (2797-9797) lancheiras e garrafas térmicas; Ecobaby (3871-2134) garrafas térmicas; Panacéia (panaceia@atelierpanaceia.com.br - 3814-0234 ) lancheira térmica; Utilplast (3088-0862 ) Guardanapos; Tenman-ya (www.tenmanya.com.br - 3209-9960 ) potes plásticos. A menina vestiu: vestido vermelho da Ovo (familiaovo.com); vestido marrom da Ma poupée para Santa Maria de Lamas (Alameda Lorena, 1499 A/B - Jardins); Parangolé - artigos para festa

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Como não ser enganado nas eleições


Como não ser enganado nas eleições
Precisamos aprender com urgência


Capa-do-livro-Como-nao-ser-enganado-nas-eleicoes


“Ao votar, a primeira recomendação é ter calma. Eleição é assunto sério, o voto é um ato de cidadania importante e precisa ser muito bem pensado, analisado. Além do mais, votar não é apenas escolher um candidato, colocar o voto na urna e pronto, acabou. Quando você vota, escolhe alguém que, se eleito, deverá representar todos os seus eleitores”. (Herbert de Souza, o Betinho, no prefácio do livro “Como não ser enganado nas eleições).

Há certas histórias relacionadas aos períodos eleitorais no Brasil que parecem apenas parte do anedotário nacional. Casos como aqueles dos eleitores que trocavam botas por seus votos e que recebiam um dos pés desse calçado antes do voto e o outro depois de consumada a sua escolha (em prol do candidato que o havia corrompido), são muito mais do que simples piadas, são questões muito sérias, que merecem um cuidadoso exame e criteriosas formas de educar os eleitores para evitar que isso volte a acontecer.

O jornalista Gilberto Dimenstein teve a felicidade de pensar a respeito do tema e, há alguns anos atrás, reuniu algumas personalidades de destaque da área cultural para produzir um precioso livro destinado a estudantes. O título desse livro não podia ser mais direto e objetivo, trata-se da obra “Como não ser enganado nas eleições”, publicado pela Editora Ática, com o apoio do grupo Folha Educação e da Associação de Escolas Particulares.

Entre os colaboradores dessa publicação estão jornalistas e articulistas como Carlos Heitor Cony, Elio Gaspari e Boris Casoy, os sociólogos Bolívar Lamounier e Herbert de Souza (o Betinho, já falecido) ou ainda o publicitário Washington Olivetto, entre outros. Pelos nomes e pela repercussão dos trabalhos e obras de cada um deles (inclusive do próprio Dimenstein), dá para ter uma idéia da seriedade desse trabalho.

Desenho-em-preto-e-branco-de-homem-se-fingindo-de-super-heroi-dizendo-minha-gente

“Você sabe que um candidato é mentiroso e tenta enganá-lo quando:- 1- Tem soluções para todos os problemas e, pior, tentar provar que há recursos e que é possível resolvê-los todos se for eleito; 2- Diz que vai realizar mais obras e prestar mais serviços (aumentar mais as despesas) e, ao mesmo tempo, afirma que vai reduzir os impostos, ou mesmo que não vai aumentá-los; 3- Gasta mais tempo em criticar os adversários e as propostas deles do que na defesa de suas próprias idéias”. (Ronald Kuntz, especialista em Marketing Político, em artigo constante do livro “Como não ser enganado nas eleições”; seu artigo tem 16 orientações sobre políticos mentirosos e informações importantes para o eleitor entender e analisar imagens e atitudes desses mesmos políticos).

Isso é inclusive muito importante para que tenhamos sempre em mente que eleição é assunto muito sério e que exige responsabilidade da parte de cada eleitor ao depositar seu voto na urna (ou, atualizando, ao clicar referendando o nome de um candidato ou de uma legenda política nas modernas urnas eletrônicas).
Outro dado muito importante refere-se ao fato do livro ter sido editado em 1994, portanto há dez anos atrás e, apesar dos avanços percebidos na área, continuar sendo um documento atualizado, que se presta a informar os novos eleitores dos meandros e desvios existentes na política brasileira.

Histórias como aquela contada no início desse artigo, em que nos referíamos a uma prática relacionada à República Velha, no tempo em que os Barões do Café controlavam o país, dentro do ciclo do Café com Leite, continuam ocorrendo. O pior de tudo é constatar que não são casos isolados e não se restringem apenas a pequenos municípios, de regiões isoladas, onde os índices de analfabetismo são altos. Também não estão limitados a bairros periféricos das grandes cidades, onde o desemprego e os baixos salários poderiam contribuir para que os eleitores se sentissem compelidos a barganhar o seu voto em troca de favores materiais.

Imagem-de-politico-segurando-um-papel-dizendo-que-e-dele-e-a-assinatura-tamem-mas-que-nao-conhece-o-documento

“Uma velha máxima diz que, na publicidade, não existe verdade: existe a imagem, a impressão da verdade, que pode muito bem ser uma mentira. Em outras palavras ‘não é o que você diz, é o que o outro entende’. Não é à toa que a política, área em que a verdade nunca foi prioritária, casou tão bem com a publicidade”. (Nelson Sá, jornalista e crítico de televisão, autor do texto “A Mentira e a Televisão”, constante do livro “Como não ser enganado nas eleições”).

Quantos de nós não sabemos de histórias de candidatos ou eleitores que se dispuseram a barganhar votos? Cestas básicas, material de construção, jogos de camisas para times de futebol, bolas, material escolar, remédios, cadeiras de rodas e até dentaduras fazem parte do que é oferecido e, infelizmente, aceito em períodos eleitorais.
Esses eleitores parecem não saber que o que lhes foi dado lhes será tirado posteriormente na forma de propinas, suborno, corrupção. Os custos desses benefícios são repostos para as contas desses políticos a partir do desvio das verbas do erário público ou ainda da contratação irregular de empresas para prestar serviços ou realizar obras no município, com a devida compensação desses “servidores” públicos com aumentos nos preços finais cobrados do governo (municipal, estadual ou federal).

E no final das contas, de quem sai esse pagamento adicional? Dos bolsos dos contribuintes... Aqueles mesmos que trocaram seu voto nesses políticos desonestos por telhas, cimento, camisetas, réguas, bolas ou dentaduras...

Há pouco tempo atrás escutei uma história que ilustra muito bem como esses hábitos perniciosos continuam freqüentes na história política brasileira. Segundo consta, um candidato a vereador resolveu se eleger buscando apoio na comunidade religiosa que frequentava  Para tanto precisava do apoio dos líderes dessa igreja na comunidade onde morava e resolveu ir atrás desses religiosos. Ao aborda-los ficou sabendo que poderia ter todo o apoio se viesse a se empenhar na obtenção de material para a construção de um novo templo. Conseguiu esses recursos e se elegeu pela primeira vez.

Desenho-de-dois-politicos-no-palanque-um-apontando-o-outro-com-chifres-e-dentes-afiados

“Se todos nós votássemos com mais razões e menos emoção, procurando ver o que representam e quem são realmente os candidatos, o que eles fizeram e falaram no passado, certamente teríamos um Brasil melhor”. (Boris Casoy, é jornalista e apresentador de telejornal; escreveu o artigo “A arte de enganar” que faz parte do livro “Como não ser enganado nas eleições”).

Numa segunda oportunidade escutou dos pastores que se obtivesse os recursos necessários para o acabamento interno da igreja, os votos estariam novamente garantidos. Deu certo.
Nova eleição e lá foi o tal candidato atrás dos ministros de sua igreja. Dessa vez eles pediram uma Kombi. O candidato, já experimentado na política, deu o automóvel, mas só passou o documento em nome da comunidade depois de eleito... Moral da história? Só trocamos as botas, mas continuamos, literalmente, “pisando na bola”...

Não é apenas de casos de compra de votos que padecemos no Brasil. Ainda há verdadeiros currais eleitorais, onde os modernos “coronéis” definem os votos de seus comandados e cobram fidelidade, caso contrário, como na República Velha, podem ocorrer demissões, surras, mortes...

Mesmo com todas as oportunidades de obtenção de informações, continuamos sendo enganados por políticos populistas, daqueles que vão as ruas na época das eleições, entram em bares para comer pastel e tomar café com leite, abraçam os populares, pegam crianças pequenas no colo, visitam fábricas e falam de seu passado humilde, participam de quermesses e festas para fazer o povo senti-los como parceiros,...

Imagem-de-politico-dizendo-que-e-mais-honesto-que-Jesus-Cristo

“O candidato aparece na televisão e diz: ‘Sou candidato, mas não sou político. Detesto política. Quero seu voto, mas prometo que não vou fazer política’. É um grande mentiroso que, curiosamente, tem por base um pequeno truque de palavras. O que esse tipo de candidato realmente faz é insinuar que existe uma fronteira nítida entre os políticos e os não-políticos. Ou entre os ‘bons’, os que praticam a ‘verdadeira’ política, a política com P maiúsculo, e os outros, a maioria, os maus, os politiqueiros”. (Bolívar Lamounier é um dos sociólogos mais respeitados de nosso país; escreveu o artigo “Uma grande mentira” que faz parte do livro “Como não ser enganado nas eleições”).

E as propostas de governo? E a coerência política (inexistente em um país como o nosso, onde ideologia é palavra de dicionário apenas)? E a fidelidade partidária (dizem que no Brasil os políticos trocam mais de partido do que de roupa)? Por que esses políticos não vão as ruas depois de eleitos? O que faz com que eles deixem de tomar café e comer pão com manteiga assim que acabam as disputas eleitorais? Onde eles se escondem quando precisamos cobrá-los quanto às promessas feitas durante a campanha?

Eleição ainda não é considerada pelo brasileiro como um ato de cidadania, que define não apenas vencedores e vencidos nos pleitos eleitorais, mas o futuro de uma cidade, estado ou mesmo de todo o país. Somos vítimas de nossa desinformação, da péssima distribuição de renda, do analfabetismo, da fome ou das doenças que afetam nossa condição física e emocional. Se não votarmos conscientemente, dificilmente escaparemos desse círculo vicioso que nos lega tantos problemas quanto os mencionados.

Temos que conscientizar as parcelas menos favorecidas da importância do voto. Devemos informar as novas gerações quanto ao compromisso com o futuro percebido num pleito eleitoral. Necessitamos disso pelo futuro do país e de cada um de nós. Realizações como o livro “Como não ser enganado nas eleições” são contribuições importantes para efetivar essa transformação. Cabe a nós professores e formadores de opinião, efetivamente colocar em prática esses e outros ensinamentos.

Obs.: As imagens disponíveis nesse artigo constam do livro “Como não ser enganado nas eleições”. As charges são de autoria do cartunista Glauco e as fotos contam com a participação especialíssima do ator, comentarista e diretor teatral Cacá Rosset.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Vivo instalará dez telefones públicos com acesso à internet

Vivo instalará dez telefones públicos com acesso à internet


Atualmente, há cerca de 52 mil telefones públicos em São Paulo. Embora eles já façam parte da paisagem da cidade, fica a pergunta: “Com a multiplicação dos celulares e smartphones, que função eles terão?” Algumas iniciativas podem indicar uma resposta.

A função “telefone” ainda existe








A empresa de telefonia Vivo vai cuidar da instalação de um protótipo de orelhão com tela de cristal líquido, câmera de 1.2 megapixel e acesso à internet. Com isso será possível realizar videochamadas, enviar mensagens SMS e navegar na rede. O projeto, que ainda conta com sinal de wi-fi, foi desenvolvido pelo CPqD.
A intenção do projeto é transformar o telefone público em uma central multimídia de serviços. Até o final da etapa de desenvolvimento, por exemplo, poderão ser acopladas funções como 3G e leitura de bilhetes únicos e cartões de vale alimentação.
Desde agosto há uma unidade funcionando na sede da Vivo. Até o final de 2012 serão instaladas mais dez em pontos a serem decididos. Por enquanto, os aparelhos não estão em fase de produção.
Segundo dados da IDC, mais de 27 milhões de aparelhos celulares foram vendidos no Brasil no primeiro semestre de 2012. Desses, 25% eram smartphones. Isso representa um aumento de 77% em relação ao mesmo período do ano passado. A tendência é que até 2015 a maioria das vendas seja de aparelhos com acesso à internet e outros benefícios.
Esses dados são tão significativos quanto os divulgados pela Anatel que mostravam existir mais aparelhos celulares do que pessoas no país. Projetos como este e o do arquiteto nova-iorquino podem mudar o futuro dos orelhões?

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Entenda um pouco mais sobre os sonhos



O que você sonhou nessa noite?


Não precisa se esforçar, isso não tem tanta importância. Segundo o psiquiatra americano Allan Hobson, da Universidade Harvard, os nossos sonhos são só um filme de ficção que o cérebro usa como treino para a realidade, aquela que começa quando você acorda. E tanto faz se essa ficção é boba, assustadora ou embaraçosa - o que importa mesmo é o exercício.






Por que sonhamos?
Sonhos nos preparam para o estado de alerta em que entraremos quando acordarmos. Eles reprogramam o cérebro e atualizam nossa capacidade de nos mover, pensar, sentir. São como exercícios que você pratica por pelo menos uma hora e meia a cada noite, durante a fase REM do sono. Quando começamos a dormir, o cérebro diminui sua atividade, mas volta à ativa justamente na fase REM. E aí o cérebrotem de recriar sozinho os estímulos do ambiente que receberíamos acordados. 

É como um treino para o dia seguinte, então?
Isso, um treino para a vida. É um estado de consciência, que eu chamo de consciência primária. A secundária é a que temos acordados - ficamos conscientes do mundo exterior e de nós mesmos, temos memória e organizamos pensamentos. Ao sonhar também somos conscientes: temos percepções e emoções, só não reconhecemos que aquilo é um simulacro. É parecido com o que acontece com os bebês. Antes de nascermos, temos um tipo de consciência primária, que também organiza nossos neurônios e estabelece conexões para nos preparar para o futuro. 

Mas os sonhos não estão ligados ao inconsciente?
Não. Essa conclusão vem da nossa dificuldade para lembrar dos sonhos. Mas essa dificuldade está ligada à química do processo de ativação cerebral, que muda durante o sono. Quando dormimos, certas substâncias que atuam na comunicação entre os neurônios são desligadas. Nossa memória é dependente delas, e por isso a maior parte dos sonhos não é registrada. Mas sonhar é, sim, um processo do consciente. 

Então dá pra dizer que Freud estava errado?
Não dá para concluir isso. Muito do que sabemos agora sobre o funcionamento do cérebro Freud não tinha como saber em sua época. Hoje entendemos a base fisiológica do sonho, o que, por exemplo, não significa que os sonhos não tenham significado psicológico, como Freud dizia.

E eles têm?
Até onde sabemos, só uma pequena parte dos sonhos têm a ver com as nossas experiências. Muito deles é determinado pelo cérebro - ele não sabe se você será atacado ou seduzido amanhã, e por isso precisa se preparar para tudo. Por isso lembrar-se dos sonhos não é tão importante. É como uma caminhada: você não se lembra de cada passo que deu, mas o corpo sabe que se exercitou. 

Você tem algum sonho recorrente?
Sim. Estou andando de bicicleta em Londres e tenho na garupa uma tesoura de poda de árvore. Por que uma podadeira? Freud diria que tem a ver com castração ou ansiedade. Mas provavelmente é só uma lembrança que está no meu cérebro e emerge numa combinação aleatória, por motivos que não entendemos completamente.


fonte: revista super interessante

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Criança e televisão


Criança e televisão

  

Num país em que as crianças passam cada vez mais tempo em frente à televisão, se faz necessário discutir a respeito dessa relação Criança-TV.

Todos os dias, a cena se repete: ao voltar da escola, a criança larga a mochila no chão e, em seguida, liga a TV. Temos que salientar que não é hábito somente das crianças, todos nós estamos muito ligados à televisão. É importante considerar que ela nos mantém informados e é um avanço tecnológico imensurável.

Segundo dados do IBOPE, as crianças brasileiras passam em média 5 horas diárias em frente da TV e assistem aproximadamente 40 mil propagandas em 1 ano.

A criança tem normalmente uma atitude passiva vendo TV, não lhe é exigido nenhum esforço mental, nenhum trabalho criativo, enfim, ela não precisa nem pensar.

A TV proporciona companhia imediata e mecânica. Não é mais preciso chamar o amiguinho da rua, não existe relacionamento, também não é preciso criar nada, as coisas já vêm prontas. Diante disso, vemos crianças apresentando problemas de coordenação motora ampla e fina, problemas para escrever e dificuldades para manter atenção e concentração nas atividades escolares.

A criança tem necessidade de desenvolver as habilidades próprias da natureza humana, ou seja, interagir com as pessoas com as coisas que a natureza oferece e, através dessa interação, desenvolver-se.

A primeira infância é marcada pela fragilidade de suas estruturas de personalidade ainda em formação. Até os 4 anos, a criança não consegue diferenciar propagandas de programas, e, conforme as pesquisas, bastam 30 segundos para uma marca influenciá-la. Enquanto assistem a programas infantis veiculados pelas emissoras de TV, nos intervalos comerciais, a educação para o consumismo vai se instalando de forma poderosa.

Não podemos confundir o sentido da vida e da felicidade com consumismo. Temos que analisar qual a influência de tal exposição na subjetividade de uma criança. Darcy Ribeiro, um dos maiores educadores do Brasil, dizia: “Enquanto num turno a escola educa, no contraturno a TV deseduca”.

Qual infância estamos construindo hoje? Temos que cuidar da atenção da criança, eis algumas orientações:
·        Em ambientes onde encontram-se crianças menores de 4 anos brincando, mantenha os aparelhos de TV desligados.
·         Lembre-se que a atenção periférica nas crianças pequenas é bastante apurada, mais até que a dos adultos. Enquanto brincam no canto da sala, vão assimilando e absorvendo o que acontece ao seu redor.
·        Os olhos e os ouvidos das crianças pequenas são muito sensíveis, portanto, não é conveniente assistir dramas, coberturas sensacionalistas de tragédias humanas e até propagandas.
·        É recomendável que a criança tenha acesso a TV somente após completar 4 anos e com a presença de um adulto para orientá-la.
·        Recorra a vídeos e DVDs para distrair as crianças pequenas. Nesta fase, sentem prazer na repetição e é importante para a suaaprendizagem. Desenhos lúdicos, vistos moderadamente, estimulam a criatividade e a fantasia.
·        É fundamental organizar os horários para assistir e fazer da TV uma forma de lazer. É importante que os pais estejam atentos para o que os seus filhos estão vendo na TV ou na Internet e quanto tempo demoram nessas atividades.
·        Proibir os filhos de assistir TV não é conveniente. O que se pode fazer é participar comentando sobre os programas com seus temas, enfim, estimular uma atitude crítica.

Cabe aos pais ou responsáveis tomar atitudes positivas e coerentes no sentido de evitar o uso indiscriminado da televisão por seus filhos. Não é uma tarefa fácil. Faz-se necessário cuidar da saúde, física, intelectual e principalmente ética, espiritual e emocional das futuras gerações.

Passar o maior tempo possível com seu filho, um tempo de qualidade, é determinante! A primeira infância passa rapidamente e o tempo, a atenção e o carinho,  doados nestes anos iniciais, irão acompanhá-los por toda a vida.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Como lidar com a ansiedade na infância


Ansiedade na infância


Sempre que temos que enfrentar algo novo, desafios que a sociedade nos impõe ao longo da vida, o sentimento de apreensão, insegurança, preocupação e medo aparecem, causando uma sensação de desequilíbrio.

Esse desconforto frente aos novos desafios, muitas vezes, acometem a pessoa com sensações físicas, como respiração acelerada, palpitações, dor no peito e falta de ar.

A ansiedade está presente em diferentes fases da vida. Nos bebês, quando da transição da separação de sua mãe nos seus primeiros anos de vida, podemos observar essa ansiedade pelas fases de muito choro. Para viver esse período de maneira mais harmônica, a mãe pode utilizar diversas estratégias para garantir a confiança do seu bebê, como, por exemplo, valorizando a sua presença; atendendo às necessidades básicas imediatas, como a alimentação, trocas e afagos, fazendo com que, gradativamente, a criança vá se tornando independente.

O exercício do afastamento da mãe em pequenos intervalos e com pequenas esperas aumenta o grau de tolerância à frustração e prepara a criança para a separação. Muitas vezes, esse espaço vazio é preenchido com objetos de estimação, como um ursinho, uma boneca ou fralda. Mais tarde, aprendendo a brincar com as outras crianças e com as experiências culturais do grupo na escola, a criança vai ficando segura e independente.

Quando o grau de dificuldades é maior nesses rituais de passagem, são necessários apoios e medidas médicas ou psicológicas, como estratégias de ajuda. Podemos perceber essa angustia já nos primeiros meses do bebê, quando da entrada para a escola, na adolescência, na busca do primeiro trabalho e sempre que tivermos que enfrentar algo novo. Sabemos que o nível de exigências com as crianças, demandando excessivo compromisso antecipado a sua idade, pode gerar reações físicas mais agravantes, como vômito, dores de cabeça, febre etc.

Uma vida mais harmoniosa e mais equilibrada permite que a criança passe esses períodos de enfrentamento com a realidade de forma mais tranquila, ativa e realística. Orientações e apoios são necessários em diferentes momentos da vida da criança. Devemos deixar que a criança vivencie suas novas etapas, seus avanços e suas experiências, sempre de um modo saudável e em um clima de descobertas e alegrias.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Saboreando e aprendendo uma alimentação saudável



Saboreando e aprendendo uma alimentação saudável


  
A formação dos hábitos alimentares no ser humano é muito importante e começa muito cedo. É preciso lançar mão de boas doses de persistência e de criatividade. 

É comum a criança aceitar novos alimentos apenas após algumas tentativas, portanto, não podemos parar nas primeiras experiências. O que pode parecer rejeição aos novos alimentos é resultado do processo natural em conhecer novos sabores e texturas e da própria evolução da maturação da criança.

A mãe deverá lembrar que o processo de alimentar inclui aprender a deglutir líquidos, alimentos pastosos e, posteriormente, os sólidos. Os alimentos devem ser oferecidos separadamente, para que a criança aprenda a identificar as suas cores e sabores.

As preferências dos pequenos têm de ser respeitadas, mas o melhor é criar bons hábitos. Eis algumas dicas:

·        Organizar uma rotina, com horários para as refeições, em ambiente tranquilo.
·        
 Eliminar a substituição da comida por beliscadas antes ou depois das refeições. É conveniente deixar espaço entre as refeições para estimular o apetite.

·        Desde cedo, a criança deve acostumar-se a comer alimentos variados.
·        Apresentar as frutas em pratinhos diferentes: só frutas vermelhas, só verdes, alternando os horários, lembrando que a criança come sensorialmente com os olhos, com o olfato e principalmente pelo tato.
·        Apresentar os alimentos em forma de desenhos. Nada complicado: pode ser um círculo ou uma espiral com ervilhas frescas.
·      
  Oferecer as comidas que as crianças gostam preparadas de forma mais saudável. Por exemplo: troque a batata frita por batata assada.

·        Colocar as porções de cada alimento no prato, sem misturá-las.
·        Preparar verdura (brócolis, couve-flor…) cozidos em forma de arvorezinhas, temperá-las e oferecê-las para a criança comer sozinha pegando com as mãozinhas.

·        Apresentar os alimentos em forma de sucos ou adicionando nas gelatinas.
·        É recomendável dar preferência por frutas e legumes orgânicos.
·        
Nas sopas de legumes, o melhor é amassar os ingredientes com o garfo, sem passar pelo liquidificador ou pela peneira, para conservar as fibrasdos alimentos.

Os pais ou responsáveis pelas crianças são exemplos para elas. É importante que eles também consumam alimentos saudáveis com frequência.

Quando a criança adoece, é comum a inapetência, por isso, não é recomendável forçá-la a comer. Seu apetite voltará quando melhorar.

Sabemos que todos os cuidados para a saúde das crianças devem ser contemplados desde o pré-natal. Após o nascimento, o acompanhamento pediátrico é essencial para o bom desenvolvimento da criança.