BULLYING
Prática: O bullying direto é a forma mais comum entre os agressores (bullies) masculinos. A agressão social
ou bullying indireto é a forma mais
comum em bullies do sexo feminino e
crianças pequenas, e é caracterizada por forçar a vitima ao isolamento social.
Este isolamento é obtido por meio de uma vasta variedade de técnicas, que
incluem:
- Espalhar
comentários;
- Recusa
em se socializar com a vitima;
- Intimidar
outras pessoas que desejam se socializar com a vitima;
- Ridicularizar
o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos (incluindo a
etnia da vitima, religião, incapacidades, etc).
Em um estudo entre alunos autores de
bullying, 5,18% afirmaram que não
receberam nenhum tipo de orientação ou advertência por seus atos. Provavelmente
porque 41,6% dos que admitiram ser alvos de bullying
relatarem não ter solicitado ajuda aos colegas, professores ou família.
Enquanto a sociedade não resolver o problema de bullying nas escolas, dificilmente conseguirá reduzir as outras
formas de comportamentos agressivos e destruídos entre adultos.
Os bullies usam principalmente uma combinação e humilhação para
atormentar os outros. Alguns exemplos das técnicas de assédio escolar.
Insultar
- A
vitima;
- Acusar
sistematicamente a vitima de não servir para nada;
- Ataques
físicos repetidos contra uma pessoa, seja contra o corpo dela ou sua
propriedade;
- Interferir
com a propriedade pessoal de uma pessoa, livros ou material escolar, roupas,
etc., danificando-os;
- Espalhar
rumores negativos sobre a vitima;
- Depreciar
a vitima sem qualquer motivo;
- Fazer
com que a vitima faça o que ela não quer, ameaçando-a para seguir as ordens;
- Colocar
a vitima em situação problemática com alguém (geralmente, uma autoridade), ou
conseguir uma ação disciplinar contra a vitima, por algo que ela não cometeu ou
que foi exagerado pelo bully;
- Fazer
comentários depreciativos sobre a família de uma pessoa (particularmente a
mãe), sobre o local de moradia de alguém, aparência pessoal, orientação sexual,
religião, etnia, nível de renda, nacionalidade ou qualquer outra inferioridade
depreendida da qual o bully tenha
tomado ciência;
- Isolamento
social da vítima;
- Usar
as tecnologias de informação para praticar o cyberbullying: criar páginas
falsas, comunidades ou perfis sobre a vítima em sites de relacionamento com
publicação de fotos, por exemplo;
Chantagem
-Expressões
ameaçadoras;
-Grafitagem
depreciativa;
-Usar
de sarcasmo evidente para se passar por amigo para alguém de fora, enquanto
assegura o controle e a posição em relação à vítima (isto ocorre com frequência
logo após o bully avaliar que a
pessoa é uma “vitima perfeita.”);
-Fazer
com que a vítima passe vergonha na frente de várias pessoas.
Bullying professor-aluno
O
assédio escolar pode ser praticado de professor para aluno. As técnicas mais
comuns são:
- Intimidar o aluno em voz alta,
rebaixando-o perante a classe e ofendendo sua auto-estima. Uma forma mais cruel
e severa é manipular a classe contra um único aluno, expondo-o à humilhação;
- Assumir um critério mais rigoroso
com o aluno, e não com os demais, na correção de provas. Alguns professores
podem perseguir alunos com notas baixas;
- Ameaçar o aluno de reprovação;
- Negar ao aluno o direito de ir ao
banheiro ou beber água, expondo-o à tortura psicológica;
- Difamar o aluno no Conselho de
professores, junto aos coordenadores, e acusá-lo de atos que não cometeu;
- Tortura física, mais comuns em
crianças pequenas. Puxões de orelha, tapas e cascudos.
Tais atos violam o Estatuto da
Criança e do Adolescente e podem ser denunciadas em um Conselho Tutelar;
solicitar a elaboração de um Boletim de Ocorrência na Delegacia ou no
Ministério Público.
Boletim
de Ocorrência
Destaca-se a importância de se
registrar um Boletim de Ocorrência quando se é vitima de alguma ação delituosa.
O registro da ocorrência permite a identificação e a captura dos infratores com
mais rapidez. As ocorrências podem ser registradas na Delegacia mais próxima do
local, ou via internet.