quarta-feira, 4 de julho de 2012

Como a família pode ajudar nas férias


Como a família pode ajudar nas férias



Diversão em família: que tal recuperar os laços antigos e dar às crianças novas experiências?


Educar
Foto: Dennis M. Ochsner

As férias são ótimas para estreitar as relações familiares



Durante as aulas, o mundo da criança gira em torno da escola e dos coleguinhas. A família ganha mais espaço nos fins de semana, mas, ainda assim, pode não ser o suficiente para uma convivência proveitosa. As férias são, então, uma grande oportunidade para interagir com pais, irmãos e outros parentes. 

"Boa parte dos membros das famílias de hoje não se conhecem, são estranhos uns aos outros. Os meses de descanso das crianças podem se tornar uma fase de reconhecimento", acredita a psicopedagoga Tânia Ramos Fortuna, que coordena um curso de extensão voltado para educadores que querem aprender a brincar com as crianças. Ela propõe diversas formas divertidas de brincar em família e, assim, aproveitar ao máximo as férias:

terça-feira, 3 de julho de 2012

Um guia completo para as férias!!


Um guia completo para as férias


Dicas espertas para seus filhos aproveitarem a pausa com atividades variadas, muito descanso e sem exagerar no uso do videogame e do computador

22/06/2012 16:26
Texto Cynthia Costa
Educar
Foto: Divulgação
praia
Não encher a criança de compromisso mas também mantê-la ocupada é o segredo


Férias. Para as crianças, é um dos períodos de descanso do ano. Agora é esquecer um pouco a escola e só pegar em cadernos daqui a um mês. Essa mamata toda, porém, assusta um pouco os pais. O que fazer com os pimpolhos em todo o tempo livre? A preocupação é justificada, mas a boa notícia é que existem, sim, diversas formas interessantes de entreter a garotada e, de bônus, ainda reforçar os laços familiares. Só é preciso um pouco de dedicação, isto é, nada de largar a tarefa para o playground do prédio e os fiéis companheiros eletrônicos - videogame, TV e computador.

"O segredo é não encher a criança de compromissos e, ao mesmo tempo, também não a deixar totalmente desorientada", aconselha a psicopedagoga Tânia Ramos Fortuna. O ideal, portanto, seria programar viagens, passeios culturais, visitas aos amiguinhos e afins, mas sem lotar os dias de seu filho a ponto de nunca deixá-lo sozinho e livre para escolher o que quer fazer. "As crianças não são senhoras de seu tempo e, hoje, acabam às vezes escravizadas até pelo prazer, com tantas idas a lanchonetes, cinema e festinhas. Os pais podem e devem co-responsabilizar os filhos por suas férias, perguntando a eles o que querem fazer", complementa Tânia, que é coordenadora do curso de extensão "Quem quer brincar?", da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

O equilíbrio também é bem-vindo na seleção de atividades. Dias de chuva pedem brincadeiras indoor? Pois nos dias de sol não deixe de ir andar de bicicleta no parque. Vão viajar em família? Invente jogos coletivos, que podem ser muito divertidos - mas, na volta, deixe a criança um pouco isolada, para que tire proveito também da introspecção e de sua própria imaginação.

Quer dicas mais específicas? O Educar para Crescer conversou com especialistas e reuniu sugestões exclusivas para as férias de seus filhos. Aproveite!
1) Diversão em família:  As férias são uma boa oportunidade de a criança conviver com os parentes e ter novas experiências e aprendizados

2) Diversão na vizinhança: Nada de TV, as crianças podem aprender muito mais nas férias ao explorar a vizinhança
3) Diversão com seus filhos: Sugestões de atividades e brincadeiras para aproximar você de seus filhos
4) Diversão com os livros: Como fazer com que os livros também façam parte das férias sem que a leitura se torne tarefa chata
5) Diversão à moda antiga: Esconde-esconde, corre-cotia, passa-anel... Lembra as brincadeiras da sua infância? Elas são ótimas para tirar as crianças da frente da TV!
6) 10 brinquedos eletrônicos que as crianças adoram: De laptop infantil a globo interativo, de sudoku a minimesa de música: idéias para fazer a alegria da garotada
7) 10 brinquedos que você pode fazer: Pipa, cinco marias, pé de lata... como fazer brinquedos artesanais para as crianças
8) Como aprender em Viagens: dicas para transformar uma viagem em diversão e aprendizado em família
9) 14 dicas para aproveitar uma visita ao zoológico: Descubra como você pode fazer seu filho se divertir e aprender sobre meio ambiente no zoológico
10) 10 maneiras de aproveitar um dia no parque ou na praça: Dicas espertas para quem vai passar as férias com as crianças em sua própria cidade
11) Guia para levar as crianças ao teatro: Um guia completo para você e seu filho se divertirem e aprenderem antes, durante e depois do espetáculo
13) 8 dicas para aproveitar uma ida a um centro histórico: Saiba como juntar diversão e conhecimento em um passeio pra lá de educativo em sua própria cidade
14) 7 dicas para aproveitar uma ida ao planetário: Olhar o céu - ou uma projeção dele - pode ser uma experiência ótima para ter com os filhos

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Como lidar com o Bullying




BULLYING


Prática: O bullying direto é a forma mais comum entre os agressores (bullies) masculinos. A agressão social ou bullying indireto é a forma mais comum em bullies do sexo feminino e crianças pequenas, e é caracterizada por forçar a vitima ao isolamento social. Este isolamento é obtido por meio de uma vasta variedade de técnicas, que incluem:

  • Espalhar comentários;
  • Recusa em se socializar com a vitima;
  • Intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vitima;
  • Ridicularizar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos (incluindo a etnia da vitima, religião, incapacidades, etc).


Em um estudo entre alunos autores de bullying, 5,18% afirmaram que não receberam nenhum tipo de orientação ou advertência por seus atos. Provavelmente porque 41,6% dos que admitiram ser alvos de bullying relatarem não ter solicitado ajuda aos colegas, professores ou família. Enquanto a sociedade não resolver o problema de bullying nas escolas, dificilmente conseguirá reduzir as outras formas de comportamentos agressivos e destruídos entre adultos.
Os bullies usam principalmente uma combinação e humilhação para atormentar os outros. Alguns exemplos das técnicas de assédio escolar.

Insultar

  • A vitima;
  • Acusar sistematicamente a vitima de não servir para nada;
  • Ataques físicos repetidos contra uma pessoa, seja contra o corpo dela ou sua propriedade;
  • Interferir com a propriedade pessoal de uma pessoa, livros ou material escolar, roupas, etc., danificando-os;
  • Espalhar rumores negativos sobre a vitima;
  • Depreciar a vitima sem qualquer motivo;
  • Fazer com que a vitima faça o que ela não quer, ameaçando-a para seguir as ordens;
  • Colocar a vitima em situação problemática com alguém (geralmente, uma autoridade), ou conseguir uma ação disciplinar contra a vitima, por algo que ela não cometeu ou que foi exagerado pelo bully;
  • Fazer comentários depreciativos sobre a família de uma pessoa (particularmente a mãe), sobre o local de moradia de alguém, aparência pessoal, orientação sexual, religião, etnia, nível de renda, nacionalidade ou qualquer outra inferioridade depreendida da qual o bully tenha tomado ciência;
  • Isolamento social da vítima;
  • Usar as tecnologias de informação para praticar o cyberbullying: criar páginas falsas, comunidades ou perfis sobre a vítima em sites de relacionamento com publicação de fotos, por exemplo;


Chantagem

-Expressões ameaçadoras;
-Grafitagem depreciativa;
-Usar de sarcasmo evidente para se passar por amigo para alguém de fora, enquanto assegura o controle e a posição em relação à vítima (isto ocorre com frequência logo após o bully avaliar que a pessoa é uma “vitima perfeita.”);
-Fazer com que a vítima passe vergonha na frente de várias pessoas.

Bullying professor-aluno

O assédio escolar pode ser praticado de professor para aluno. As técnicas mais comuns são:

  • Intimidar o aluno em voz alta, rebaixando-o perante a classe e ofendendo sua auto-estima. Uma forma mais cruel e severa é manipular a classe contra um único aluno, expondo-o à humilhação;
  • Assumir um critério mais rigoroso com o aluno, e não com os demais, na correção de provas. Alguns professores podem perseguir alunos com notas baixas;
  • Ameaçar o aluno de reprovação;
  • Negar ao aluno o direito de ir ao banheiro ou beber água, expondo-o à tortura psicológica;
  • Difamar o aluno no Conselho de professores, junto aos coordenadores, e acusá-lo de atos que não cometeu;
  • Tortura física, mais comuns em crianças pequenas. Puxões de orelha, tapas e cascudos.

Tais atos violam o Estatuto da Criança e do Adolescente e podem ser denunciadas em um Conselho Tutelar; solicitar a elaboração de um Boletim de Ocorrência na Delegacia ou no Ministério Público.


Boletim de Ocorrência

Destaca-se a importância de se registrar um Boletim de Ocorrência quando se é vitima de alguma ação delituosa. O registro da ocorrência permite a identificação e a captura dos infratores com mais rapidez. As ocorrências podem ser registradas na Delegacia mais próxima do local, ou via internet.