quinta-feira, 31 de maio de 2012

Pesquisa mostra que frequentar o jardim-de-infância tem efeito positivo ao longo da vida escolar



É bom começar cedo


Pesquisa mostra que frequentar o jardim-de-infância tem efeito positivo ao longo da vida escolar

Foto: SXC
Foto: Estudos comprovam a importância da educação infantil no desenvolvimento da criança
Estudos comprovam a importância da educação infantil no desenvolvimento da criança
Saiu uma pesquisa que ajuda a esclarecer uma questão angustiante da maternidade: mandar os filhos ainda pequenos para a escola pode ser uma má decisão? O estudo chega a duas conclusões sobre o assunto. A primeira serve de alerta aos pais que optam por deixar os filhos longe das classes de jardim-de-infância - e é um alívio para as mães que trabalham fora: ingressar cedo na escola não só não é prejudicial às crianças como costuma ter conseqüências positivas no aprendizado a longo prazo. Não é a primeira vez que um trabalho acadêmico descortina os efeitos benéficos da escola nos primeiros anos de vida.

O mérito do atual estudo foi ter demonstrado isso por meio do mais detalhado banco de dados já produzido sobre o assunto. Patrocinados pelo governo americano, os pesquisadores monitoraram 1 300 crianças, da maternidade aos 12 anos, a cada quatro meses. A metade delas ficou em casa até os 5 anos, entregue aos cuidados da mãe ou de uma babá, enquanto a outra parte freqüentou a escola. Até a chegada da pré-adolescência, os dois grupos foram submetidos a provas para medir o desempenho escolar. Resultado: os estudantes enviados ao jardim-de-infância antes do ensino fundamental se saíram melhor em todas as disciplinas testadas. Resume o psicólogo James Griffin, um dos autores do trabalho: "Está claro que ir à escola no princípio da vida faz parte de um conjunto de fatores que definem o sucesso nos estudos".

O segundo dado valioso da pesquisa joga luz sobre outra dúvida comum aos pais: a melhor idade, afinal, para matricular os filhos. Muitas famílias protelam essa decisão até as vésperas do ensino fundamental, por volta dos 6, 7 anos. O trabalho revelou, no entanto, que é a partir dos 3 anos que a escola passa a ser mais proveitosa. Antes disso, o que mais pesa em favor do desenvolvimento intelectual das crianças são o afeto e a atenção individual - não importando se vêm de casa ou da creche. Depois dessa fase, estar num ambiente com outros adultos e crianças funciona como alavanca ao aprendizado - e isso repercute ao longo do restante da vida escolar. Eis um exemplo extraído da pesquisa americana: aos 12 anos, os estudantes que haviam freqüentado a pré-escola apresentavam vocabulário mais rico do que o restante da turma. Uma das explicações, defendida por esses e outros especialistas, é que, ao se limitar ao contato com a mãe ou babá, a criança toma familiaridade com um único jeito de se expressar e tende a se concentrar no vocabulário mais empregado em casa. "A escola, por sua vez, a expõe à diversidade", afirma Griffin.




O que resta aos pesquisadores compreender melhor são as conseqüências do ingresso na escola para o desenvolvimento emocional. Nesse campo, está claro que uma passagem pelo jardim-de-infância favorece a autonomia e antecipa o aprendizado sobre a convivência em grupo. Outro fato comum às crianças matriculadas na escola antes dos 5 anos chamou atenção no estudo americano: aos 12, elas são mais agressivas em sala de aula do que os colegas, de acordo com a avaliação feita pelos professores com base num conjunto objetivo de questões. A observação sistemática dessas crianças em seus primeiros anos de vida sugere que, na escola, elas se lançam mais cedo à luta por atenção do que aquelas que ficaram entregues aos cuidados maternos (mesmo quando há irmãos em casa). É uma hipótese a ser investigada.
O que os especialistas já sabem - e o novo estudo confirma por meio de uma fartura de dados qualitativos - é que o cenário mais favorável ao desenvolvimento pleno das crianças, dos 3 anos em diante, combina dois fatores de pesos semelhantes: um ambiente familiar rico em estímulos e uma boa escola. Conclui o psicólogo Jay Belsky, um dos autores do trabalho: "Os melhores resultados escolares se dão quando a família é parte ativa na educação".

Criadas em casa
O número de crianças fora da pré-escola é ainda alto em vários países -inclusive no Brasil. Na maioria das vezes, essa é uma escolha dos pais

PORCENTUAL DE CRIANÇAS QUE NÃO FREQÜENTAM A PRÉ-ESCOLA
• INGLATERRA - 23%
• CANADÁ - 35%
• ESTADOS UNIDOS - 40%
• BRASIL - 45%
• CHILE - 50%
• CHINA - 64%
Fonte: Unesco


Fonte:http://educarparacrescer.abril.com.br

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Números e fatos sobre a educação no mundo



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A importância da educação





Por Paulo Daniel
De acordo com relatório da UNESCO – órgão das Nações Unidas para educação, ciência e cultura – a educação ajuda a combater a pobreza e capacita as pessoas com o conhecimento, habilidades e a confiança que precisam para construir um futuro melhor.

Observe alguns dados sobre a importância da educação:

  • Um ano extra de escolaridade aumenta a renda individual em até 10%. Cada ano adicional de escolaridade aumenta a média anual do PIB em 0,37%.
  • 171 milhões de pessoas poderiam sair da pobreza se todos os estudantes em países de renda baixa deixassem a escola sabendo ler.
  • Na América Latina, crianças cujas mães tiveram educação secundária continuam na escola dois ou três anos a mais do que aquelas cujas mães têm menos escolaridade.
  • Uma criança cuja mãe sabe ler tem 50% mais chances de sobreviver depois dos 5 anos de idade.
  • A educação ajuda as pessoas a tomarem decisões que atendem às necessidades do presente sem prejudicar as gerações futuras.
  • 443 milhões de dias letivos são perdidos globalmente devido a doenças relacionadas à água.
  • Mais de 2,6 bilhões de pessoas ainda não têm acesso a saneamento básico e 1,1 bilhão de pessoas não têm acesso regular a água potável. 
  • Como resultado, a cada ano 1,8 bilhão de crianças morrem de diarreia.

Valorize a educação das crianças, valorize a educação de seus filhos.

Fonte: Revista Carta Capital 

terça-feira, 29 de maio de 2012

Carona Solidária


Carona Solidária





Por Caroline Faria
O que você acha de fazer mais amigos, ajudar o meio ambiente e ainda economizar cerca de R$3 mil por ano?


A iniciativa que ficou conhecida no mundo todo como “carpool” ou “rideshare” é, comprovadamente, uma das maneiras mais eficazes de resolver uma série de problemas enfrentados nas grandes cidades atualmente. O simples ato de dar carona ajuda a reduzir o número de carros nas ruas e, conseqüentemente, a emissão de poluição atmosférica. E como se isso já não fosse suficiente, a iniciativa é ainda uma maneira de desafogar o trânsito nas metrópoles, resolver o problema de estacionamentos e intensificar o convívio social, melhorando, e muito, a qualidade de vida das pessoas.


Na Europa a iniciativa foi estimulada pelo Parlamento a fim de ajudar os países no cumprimento de suas metas de redução de emissão de CO2 já que a utilização de automóveis representa 12% de suas emissões globais de dióxido de carbono.


  Outros países como o Canadá, adotaram a medida por questão de saúde pública já que a poluição atmosférica tem sido a causa de uma série de doenças principalmente em crianças e idosos, o que além de ser um grave problema social ainda onera consideravelmente o Estado.





No Brasil são diversas as iniciativas que visam divulgar a carona solidária. Universitários podem combinar carona através do site criado por alunos da Unicamp (veja mais a frente) que através de um cadastro gratuito permite que você encontre caronas para diversas cidades do interior de São Paulo e até mesmo para outros estados como Paraná, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
No Estado de São Paulo foi criado o “Mutirão da Carona Solidária”. O programa é uma iniciativa da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e visa estimular a prática no Estado para diminuir os congestionamentos e melhorar a qualidade do ar. No dia 28 de maio de 2008 o programa realizou o “Dia da Carona Solidária” quando foram feitas diversas mobilizações por todo o Estado para chamar a atenção da população para a iniciativa.


As empresas também têm abraçado a causa. Além de oferecer o transporte coletivo algumas empresas ainda garantem benefícios para os funcionários que vão trabalhar de bicicleta ou praticam a carona solidária. As boas idéias incluem vagas específicas para quem pratica carona solidária, vagas para bicicletas, vestiário para o colaborador que chegou a pé ou de bicicleta tomar banho antes de iniciar o trabalho e até mesmo prêmios em dinheiro.


O projeto “MelhorAr” também é uma opção para estas empresas que incentivam a prática entre seus funcionários. Através de um ambiente virtual onde as empresas se cadastram, elas podem contabilizar a quantidade de CO2 que deixou de ser emitida pela prática da carona solidária entre seus colaboradores gerando dados auditáveis para projetos de compensação ou neutralização.


Outro incentivo para que você adote a carona como prática diária é a economia: em uma cidade como São Paulo, uma pessoa que ande em média 18 mil quilômetros por ano em um carro 1.6, consumindo 1 litro de gasolina a cada 10km, terá gasto aproximadamente 5 mil reais com transporte no final do ano. Se fosse adepto da carona solidária a pessoa poderia economizar cerca de R$3,5 mil reais, o que já é uma redução bastante significativa. Assim, todos saem ganhando: quem dá ou vai de carona, as empresas e instituições que incentivam, e todo o resto do mundo que ganhará em qualidade de vida e sustentabilidade.


Site para consulta de caronas: http://www.caronasolidaria.com/

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Você conhece a ciclofaixa?


CICLOVIAS E CICLOFAIXAS EM SP



SAIBA ONDE ELAS SE ENCONTRAM E QUAIS SÃO SUAS CONDIÇÕES; ROTEIRO AINDA CONTEMPLA AS CICLORROTAS E ÚLTIMAS NOVIDADES


Ciclofaixa Moema está à disposição dos ciclistas diariamente (Créditos: André Pasqualini)

Foi-se o tempo em que carros, ônibus, trens e metrôs eram as únicas opções para se locomover na cidade. As bicicletas, vistas antigamente apenas nas ciclovias dos parques, têm ganhado as ruas e servido como alternativa de transporte em meio à correria da metrópole. 
Atualmente, os ciclistas têm à disposição as ciclorrotas, percursos sugeridos para que as bicicletas dividam uma faixa com os carros; asciclofaixas, pintadas no chão e exclusivas para as bikes; e asciclovias urbanas, que são pistas separadas do tráfego de veículos.
Ciclorrotas: carros + bicicletas
Existentes nas áreas mais calmas da cidade, locais em que é maior acirculação de bicicletas, segundo mapeamento da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), as ciclorrotas somam atualmente 22 km de extensão. A perspectiva, porém, é que haja total de 48 km até o fim do ano, já que foram confirmados novos circuitos na Lapa e na Mooca.

Brooklin – Foi inaugurada em julho de 2011 e contempla 15 km. Liga o Parque do Cordeiro, na Avenida Professor Vicente Rao, Severo Gomes, à Avenida Jornalista Roberto Marinho.
Butantã – Criada em setembro de 2011, ela oferece 560 metros, pegando parte da Avenida Vital Brasil, e mais de 280 de ciclovia no canteiro central da Avenida Afrânio Peixoto.
Moema – Existe desde novembro de 2011 e conta com 6,5 km. Uma parte se encontra na Avenida Aratãs e na Alameda dos Anapurus; a outra, estende-se pelas ruas Canário e Inhambu.
Lapa - Inaugurada em 15 de dezembro de 2011, ela tem 18 km e une os Parques Villa-Lobos e da Água Branca, passando por ruas como Duarte da Costa, Fábia e Coriolano, além de trechos da Avenida Pio 11 e das ruas Padre Chico e Turiaçu.
Mooca – Inaugurada em 20 de dezembro de 2011, ela liga o Centro Educacional da Mooca ao Sesc Belenzinho. A Avenida Cassandoca e a Rua Tobias Barreto também integram a rota desse novo circuito, que garante ao público 8 km de extensão.



Ciclofaixas: faixa exclusiva
Após o grande sucesso da primeira Ciclofaixa de Lazer, conhecida por atrair famílias e grupos de amigos aos domingos e feriados, a cidade inaugurou em novembro uma ciclofaixa que funciona diariamente, cortando ruas do bairro de Moema, na zona sul.

 Créditos: Ciclofaixa de Lazer/Divulgação  
Enquanto a primeira, que conta até mesmo com site próprio, dispõe de 45 km e liga os parques das Bicicletasdo Ibirapuerado Povo e Villa-Lobos, a segunda soma total de 3,3 km de extensão. Ela se estende por avenidas como Rouxinol, Aratãs, Pavão e Irai.
 
Ciclovias: tráfego separado
Primeiras pistas dedicadas às bikes em São Paulo, as cicloviasoferecem opções na cidade desde 1996. As principais da capital paulista somam aproximadamente 36 km. A mais recente, localizada na Marginal Pinheiros, é a maior: 14 km de extensão.
Ciclovia Caminho Verde - Com 12,2 km de extensão, ela começa no metrô Corinthians-Itaquera e termina na Estação Tatuapé, ambos na zona leste. Alterna pista defeituosa, trechos planos, além de descidas e subidas em algumas partes.
Ciclovia Adutora Rio Claro – São 7,3 km entre a Praça Sílvio Romero e a Avenida Sapopemba. Além de ser pouco sinalizada e contar com trechos prejudicados por britas e cascalhos, ela traz algumas curvas, subidas e descidas.
Ciclovia Sumaré – Estende-se ao longo de 1,4 km da avenida homônima, em Perdizes, entre o Parque Antártica e a Avenida Henrique Schaumann. Reúne trechos de concreto e terra, com galhos e raízes em alguns pontos. 
Ciclovia Faria Lima - Encontra-se no canteiro central da avenida de mesmo nome, entre a Avenida Pedroso de Moraes e o Largo da Batata. Ao longo do tempo, ela perdeu guias rebaixadas e passou a ser impedida por árvores e pontos de ônibus.   
Ciclovia Rio Pinheiros - Conta com 14 km de extensão, mas deve ganhar mais 6,4 km em breve. Ela liga as estações Autódromo e Vila Olímpia da CPTM, com acessos na Avenida Miguel Yunes e nas estações Jurubatuba e Vila Olímpia.

Fonte:http://www.guiadasemana.com.br