quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Como lidar com a ansiedade na infância


Ansiedade na infância


Sempre que temos que enfrentar algo novo, desafios que a sociedade nos impõe ao longo da vida, o sentimento de apreensão, insegurança, preocupação e medo aparecem, causando uma sensação de desequilíbrio.

Esse desconforto frente aos novos desafios, muitas vezes, acometem a pessoa com sensações físicas, como respiração acelerada, palpitações, dor no peito e falta de ar.

A ansiedade está presente em diferentes fases da vida. Nos bebês, quando da transição da separação de sua mãe nos seus primeiros anos de vida, podemos observar essa ansiedade pelas fases de muito choro. Para viver esse período de maneira mais harmônica, a mãe pode utilizar diversas estratégias para garantir a confiança do seu bebê, como, por exemplo, valorizando a sua presença; atendendo às necessidades básicas imediatas, como a alimentação, trocas e afagos, fazendo com que, gradativamente, a criança vá se tornando independente.

O exercício do afastamento da mãe em pequenos intervalos e com pequenas esperas aumenta o grau de tolerância à frustração e prepara a criança para a separação. Muitas vezes, esse espaço vazio é preenchido com objetos de estimação, como um ursinho, uma boneca ou fralda. Mais tarde, aprendendo a brincar com as outras crianças e com as experiências culturais do grupo na escola, a criança vai ficando segura e independente.

Quando o grau de dificuldades é maior nesses rituais de passagem, são necessários apoios e medidas médicas ou psicológicas, como estratégias de ajuda. Podemos perceber essa angustia já nos primeiros meses do bebê, quando da entrada para a escola, na adolescência, na busca do primeiro trabalho e sempre que tivermos que enfrentar algo novo. Sabemos que o nível de exigências com as crianças, demandando excessivo compromisso antecipado a sua idade, pode gerar reações físicas mais agravantes, como vômito, dores de cabeça, febre etc.

Uma vida mais harmoniosa e mais equilibrada permite que a criança passe esses períodos de enfrentamento com a realidade de forma mais tranquila, ativa e realística. Orientações e apoios são necessários em diferentes momentos da vida da criança. Devemos deixar que a criança vivencie suas novas etapas, seus avanços e suas experiências, sempre de um modo saudável e em um clima de descobertas e alegrias.

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