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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

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MASP

Museu de Arte de São Paulo



Seu acervo é tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN desde 1969 e possui atualmente cerca de 8 mil peças, dentre as quais se des- tacam pinturas ocidentais, principalmente italianas e francesas. Do século XIII aos dias de hoje, pode-se apreciar Rafael, Mantegna e Botticceli da escola italiana e Delacroix, Renoir, Monet, Cèzanne, Picasso, Modigliani, Toulouse Lau trec, Van Gogh, Matisse e Chagall da chamada Escola de Paris. O edifício sede do museu, com 11 mil metros quadrados divididos em cinco pavimentos e com um vão livre de 74 metros, é um ícone da cidade de São Paulo. Em 1982 foi tombado pelo CONDEPHA- AT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado.
Leitura
A Biblioteca e o Centro de Documentação do MASP guardam, preservam, organizam e divulgam todo o material bibliográfico, iconográfico e histórico existente na instituição. Possuem um acervo especializado em artes. É preciso fazer agendamento para usar o material da entidade. A instituição também promove leitura dramática.
Música e Teatro
O Grande Auditório do MASP recebe, todos os meses, uma variada programação de artes cênicas. Confira o Projeto Letras em Cena, leituras dramáticas que acontecem todas as segundas-feiras, além de espetáculos de
dança e teatro gratuitos.
Todas as semanas, os auditórios do MASP, em parceria com a ArtInvest, apresentam espetáculos musicais, como apresentações de Orquestras Sinfônicas, concertos variados e recitais, entre outros gêneros.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

São Paulo: capital do grafite


São Paulo: capital do grafite


Nos anos 1980, alguns artistas começaram a usar o espaço público para democratizar a arte, e os muros da cidade foram se enchendo de belos grafismos e desenhos. Hoje não é exagero dizer que a capital paulista nos reserva uma surpresa a cada esquina. E o melhor: os fãs dessa estética já encontram também produtos para a casa

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Lucila Vigneron Villaça
Casa Claudia - 06/2012

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Beco do Batman: uma ruazinha sinuosa, que já foi bastante degradada, atualmente exibe desenhos que são renovados constantemente


NO FIM DA DITADURA, O GRAFITE FOI UM GRITO DE LIBERDADE 

Não se espante se você sair pelas ruas de São Paulo num domingo e se deparar com algum grafiteiro pintando muros e paredes dos bairros. Esse é o dia da semana em que a maioria deles escolhe para fazer o que mais gosta: ficar ao ar livre, imprimindo desenhos em espaços públicos. "Eu faço arte para ser feliz, e o que mais me atrai no grafite é a capacidade de criar diálogos com a cidade", conta o grafiteiro Rui Amaral, um dos precursores dessa arte urbana. Sua geração ocupou as ruas com desenhos no início da década de 1980, quando o país ainda amargava a ditadura. "A repressão política fez com que as pessoas se fechassem nas casas. Tomar a rua era um jeito de quebrar o paradigma repressivo", diz o artista Jaime Prades, ex-integrante do grupo Tupinãodá, que ganhou fama nos muros da Vila Madalena no final dos anos 1980.

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Criações de vários artistas enfeitam os muros imensos que margeiam a Radial Leste. Em destaque, desenho de Nina Pandolfo




ARTE DE RUA ESTÁ LÁ PARA QUEM QUISER VER 

Esse bairro da Zona Oeste, aliás, concentra até hoje grafites variados. Basta passar por lá para apreciar os desenhos. A proximidade faz com que o grafite ganhe a simpatia da população, já que as obras das galerias ainda são vistas como algo inacessível. "Com a arte de rua, todo mundo pode entrar em contato", afirma o grafiteiro Thiago Toes, que desde 2009 enveredou também para as telas, incentivado por Nina Pandolfo - criadora das meninas de olhos grandes que estampam muitos muros de São Paulo e mulher de Otávio, da dupla osgemeos. Os irmãos, hoje famosos internacionalmente, foram os principais responsáveis pela projeção do grafite na década de 1990, quando surgiram convites para que mostrassem seu trabalho em diferentes países.

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A região do Brás, no centro cidade, é povoada pelos gatos da artista conhecida por Minhau. Divertidos e cheios de cor, os desenhos alegram ruas e viadutos cinzentos



AS MULHERES TAMBÉM INVADIRAM OS MUROS 

"A globalização foi determinante para a explosão da arte de rua: com a internet, os artistas puderam se atualizar e trocar informações com o mundo. Além disso, a arte ficou ainda mais disponível para o público, o que fez cair a resistência e o preconceito", conta Baixo Ribeiro, dono da Galeria Choque Cultural, que representa diversos artistas do meio. O acesso mais democrático deu chance também às mulheres. Entre elas, está a paulista Minhau, 35 anos. O codinome nasceu dos desenhos de gatos grandes e coloridos, que são sua marca registrada. Estampados na região central, eles encantam quem passa. "Arrancar sorrisos de crianças e idosos na rua é uma experiência viciante. Graças ao grafite, eu me relaciono com pessoas de todos os níveis sociais", diz.

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O painel na av. Henrique Schaumann, em Pinheiro, reproduz cena da São Paulo antiga. Quem assina é o grafiteiro Kobra



DEMOCRATIZAÇÃO DA ARTE TRANSFORMA VIDAS 

"O grafite ajuda também a elevar a autoestima das pessoas", diz o artista conhecido por Birigui, que cresceu na Vila Madalena e ainda criança se sentiu atraído pelos desenhos nos muros. O envolvimento foi natural e acabou transformando o grafite em modo de vida, com a pintura de painéis e portas de aço sob encomenda. E a convivência com artistas de rua e do hip-hop o fez perceber que a arte poderia servir como um meio de inclusão das populações mais carentes "Virei professor numa ONG há dez anos e, desde então, percebi como as pessoas se sentem valorizadas ao entrar em contato com a arte. Gosto de ver como vão construindo seu aprendizado e se desenvolvendo. Isso só é possível porque o grafite é acessível, democrático", diz.

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O túnel de acesso à av. Paulista foi grafitado pela primeira vez em 1987 - e três vezes apagado. Desde 2001, renova-se periodicamente



HÁ UM ANO, O GRAFITE DEIXOU DE SER CRIME 

O assunto gera polêmica: o grafite e a pichação em edifícios públicos eram considerados crimes ambientais e de vandalismo pela legislação brasileira. Em maio do ano passado, somente o grafite foi descriminalizado. Afinal, pichar e grafitar é a mesma coisa? "As pichações, que são rabiscos e letras feitos para demarcar território ou ir contra as instituições, têm seu valor antropológico. Já o grafite é uma forma de arte e envolve conceito e pesquisa", explica Baixo Ribeiro. "Os dois têm a mesma essência: são meios de protesto ou de diversão, na falta de opções de lazer", diz Rui Amaral, que assina o emblemático túnel da avenida Paulista. Aos 51 anos, ele continua ativo: "Não gosto de ficar pintando telas no ateliê. Meu grande barato é mesmo a rua".

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"Prefiro trabalhos grandes ao ar livre. Faço muitos murais sob encomenda", conta Rui Amaral, que está finalizando este pássaro num condomínio da r. Francisco Leitão, em Pinheiros, a convite da família que administra o imóve
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sexta-feira, 20 de julho de 2012

Como será o futuro dos museus?



Museu do amanhã, que está sendo construído no Píer Mauá, no Rio de Janeiro

Como será o futuro dos museus?


Museus de todo o mundo enfrentam o desafio de se reinventar acompanhando as transformações da sociedade. Conheça três projetos que propõe uma nova percepção das pessoas em relação à cidade e ao conteúdo em exposição


Dia 18 de maio é comemorado em todo o mundo o Dia dos Museus. Além de propiciar acesso à arte, cultura e educação, os museus passam pelo desafio de acompanhar as novas ideias e comportamentos da sociedade. Como se afinar a um público cada vez mais conectado e tecnológico e, ao mesmo tempo, provocar diferentes percepções sobre o que está exposto?

Este foi o tema de um interessante bate-papo realizado ontem noMuseu do Futebol, em São Paulo, entre o filósofo Rogério da Costae o curador do museu Leonel Kaz. Citando o antropólogo e escritor brasileiro Darcy Ribeiro, que criou o termo "ninguendade" para designar a falta de identidade dos primeiros nascidos no Brasil, Kaz falou sobre o significa uma visita a um museu. "Ir a museu hoje é entrar em uma grande cidade. O sujeito deixa de ter a ninguendade dele e vê conceitos que pode se apropriar", disse. 

O desafio, então, é não se limitar a ser apenas um lugar de arquivo e memória, e sim um ponto de encontro e interação. "Nossa função educacional é reverter a visão óbvia de tudo. Esse é o nosso papel nas novas cidades", afirmou Kaz. 

"O grande desafio das cidades é como estabelecer relações com as pessoas", disse Rogério da Costa. "A nossa vida se fundamenta na possibilidade de estabelecer relações que produzem em nós afeto e imagem". Para o filósofo, as cidades, por serem consideradas um organismo de inteligência, podem refletir sobre sua condição e entender que tipos de encontros e interações permitem nas suas dinâmicas de infraestrutura, transporte, trabalho, lazer, cultura e etc. 

Durante a conversa, foram citados três museus de planejamentos que procuram melhorar a relação das pessoas com a cidade e o conteúdo apresentado: 

MUSEU DO AMANHÃ, RIO DE JANEIRO 
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O projeto de um prédio futurista que usa recursos naturais como a energia captada do Sol e a água da Baía de Guanabara deverá ficar pronto daqui a 2 anos e meio. O museu deverá criar uma atmosfera sobre as possibilidades do futuro. "É um projeto do homem como invenção de si mesmo, que tem que imaginar a si mesmo no futuro. Não é apenas um museu de ciência ou de futuro, mas de possibilidades", disse Kas. 

MUSEU DA IMAGEM E DO SOM, RIO DE JANEIRO 
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No interior deste museu - que ainda não está pronto - os espaços dialogam uns com os outros. Do lado de fora, na fachada, rampas que usam o mesmo mosaico do calçadão da Praia de Copacabana permitem o acesso de qualquer pessoa até o último andar do museu de onde é possível apreciar a mesma vista das coberturas da Av Atlântica. 

MAXXI - MUSEU DE ARTE DO SÉC XXI, ROMA 
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Projeto da arquiteta israelense Zaha Hadid, este museu tem entrada em um ambiente estreito que dá acesso a uma sala de pé direito alto e com uma enorme janela com vista para a cidade de Roma, na Itália, como se ela invadisse o próprio museu. 

"Há uma modificação das percepções. Não é apenas entrar nos museus e ter os quadros nas paredes, mas entrar em uma outra cenografia", concluiu Kaz
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segunda-feira, 21 de maio de 2012

O artista Candido Portinari pinta a infância em livro


O artista Candido Portinari pinta a infância em livro


GABRIELLA MANCINI
DE SÃO PAULO


Divulgação
Crédito: Divulgação Livro "No País dos Quadratins" (ed. Cosac Naify) para Folhinha de 19/5 <M> ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***</M>
Livro "No Paí­s dos Quadratins"

No País dos Quadratins, os habitantes têm cara quadrada, nariz pontudo e número em vez de nome. São ferozes e não gostam nadinha quando o garoto João Papinho vai parar na sua terra --depois de ser lançado por um estilingue, sem querer. 


Cheio de aventuras, o livro traz animais como libélula, vaga-lume e grilo como personagens.Publicado originalmente em 1928, fala da infância de tempos atrás e é ilustrado por Candido Portinari.

Quem quiser saber mais sobre esse importante pintor brasileiro pode conferir a exposição "Guerra e Paz", que está em cartaz no Memorial da América Latina (tel. 0/xx/11/3823-4600), hoje e amanhã, das 9h às 18h. Grátis. Há atividades para crianças junto aos monitores, como a pintura de desenhos que simbolizam a paz e a guerra, mas é preciso agendar a participação.


No País dos Quadratins
EDITORA: Cosac Naify
AUTOR: Carlos Lébeis
PREÇO: R$ 35

INDICAÇÃO: a partir de 8